A delegada e o escrivão da Polícia Civil, presos durante a Operação “Cara de Pau”, foram exonerados das funções que ocupavam, segundo informou o secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Jean Francisco Nunes. Além disso, foi determinada a instauração de um processo administrativo disciplinar.
“Um episódio muito grave esses crimes praticados por essa delegada, pelo escrivão. Preciso de uma resposta dura tanto do poder Judiciário quanto na ceara administrativa”, afirmou, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, nesta sexta-feira (23).
Jean Nunes, conforme o ClickPB acompanhou, informou que foi determinada, de forma imediata, a instauração de processo administrativo disciplinar contra os dois. “Diante dos crimes praticados e da apuração a recomendação é que sejam duros na apuração e podem chegar a uma pena de demissão realmente do serviço público”, comentou.
Ainda de acordo com o secretário, atitudes praticada pela delegada epelo escrivão maculam uma instituição. “Maculam uma grande maioria de serviços honestos, corretos, que se dedicam ao trabalho, que atendem bem a população e essas pessoas acabam maculando a imagem de uma instituição. A instituição precisa compreender a necessidade de excluir dos seus quadros pessoas que adotam esse tipo de postura”, frisou, como o ClickPB acompanhou.
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A delegada Maria Solidade de Sousa foi preso junto com um escrivão, na Operação Cara de Pau, desencadeada, na quinta-feira (22), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco, do Ministério Público da Paraíba. Eles são acusados de extorsão e há um vídeo que mostra o momento em que a delegada cobra pagamento de um agente da Polícia Rodoviária Federal para amenizar um inquérito contra ele. O agente pagou R$ 2,5 mil.