Clilson Júnior

Cássio chegou, e agora?

No final da entrevista, ele sorriu muito e fez a seguinte pergunta: Vocês vão fazer o que até as 23 […]

Casio

No final da entrevista, ele sorriu muito e fez a seguinte pergunta: Vocês vão fazer o que até as 23 horas?

– Vamos bater perna.
– Só não vou com vocês, porque estou cansado demais pela viagem.

Foi assim que nos despedimos de Cássio no último sábado, após o tão falado encontro no aeroporto de Guarulhos.

Neste ano lembro-me de algumas matérias em primeira mão que dei e que no jornalismo chamam de “furo”, ou seja, a notícia levada em primeira mão para os leitores feita com exclusividade no mundo jornalístico.

No meu caso sempre considero que tais registros são na maioria das vezes, 50% de pura sorte, 30% de informações de amigos que chamamos “fontes” e 10% de persistência mesmo.

Entrei neste mundo da informação já com um furo estadual de reportagem. O Assassinato do advogado sertanejo na Praia de Jacumã, que teve como autor o atual prefeito de Conde, Aluísio Régis. Estava lá naquele exato momento, a serviço da Sousa FM, fazendo a cobertura do carnaval do litoral. Dei em primeira mão por sorte de está no local certo, no momento certo e contei para a Paraíba que Aluísio Régis acabara de assassinar um sertanejo em pleno carnaval.

Neste ano “furei” também o assassinato do advogado Manoel Matos. Fui o primeiro no Brasil a noticiar. Também fui o responsável de publicar em primeira mão, as atas falsas do PSB.

Essa ida a São Paulo, jamais ganhou tanta repercussão pessoal, quanto qualquer outra notícia que eu já havia presenciado. Não pela entrevista, mas talvez pelo mito que representa a figura do ex-governador Cássio Cunha Lima. Recebemos parabéns de deputados estaduais, federais, senadores, vereadores e principalmente de amigos da imprensa.

Não entendo esse mecanismo, pois para mim representou mais uma matéria, uma pauta qualquer a ser cumprida, pois digo com toda sinceridade, que fui com 99% de certeza que não encontraria Cássio naquele aeroporto. Não posso mentir. Acreditava que ele já estava em solo brasileiro, há pelo menos 3 dias e o deputado Arthur, havia declarado na noite anterior que Cássio só chegaria ao Brasil no dia 10 de setembro.

Passado a embriaguez de tantos parabéns, tinha que haver as especulações:

1) Ouvi dizer que aquele encontro entre eu, Janildo e Cássio havia sido algo planejado, de mentirinha, combinado. Tudo o maior “Agamenor Magalhães” para criar uma expectativa. 

2) Depois disseram que Cássio havia ficado chateado com nossa presença. 

3) Por inveja, falaram que a entrevista tinha sido algo desconcertante. 

4) Disseram que fomos a mando de Cícero Lucena. (risos). Cícero tomou conhecimento, às 11 horas do sábado, após a publicação da matéria no ClickPB.

Nesta noite de terça-feira (01), fui a Manaíra Shopping na companhia de Flaviano Quinto, tomar vinho e comer queijo. Lá encontramos Fabrini, uma das pessoas que Cássio cita na entrevista e que estava nos Estados Unidos com o ex-governador. Antes que eu tocasse no assunto, ele confidenciou a alegria que Cássio havia registrado através de uma ligação, minutos depois de ter nos encontrado em Guarulhos.

– Encontrei Clilson e Janildo ao desembarcar agora. Dei entrevista. Leia o ClickPB ! (Teria revelado Cássio a Fabrini sobre a impressão do nosso encontro, em Guarulhos).

Moral da história. Aos amigos, obrigado! Aos enciumados, ralem e tenham coragem de buscar e arriscar em boas matérias.

Para dois jornalistas (um rapaz muito alegre e aquela moça que mais parece um travesti) que soltaram seus venenos inofensivos,  não tenho muito a dizer quantos aos seus comentários recheados de inveja, pois ambos ultimamente não tem conseguido ser notícia nem fazer notícia, restam apenas, a vaga de coadjuvantes de um milharal sistema de comunicação.

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