Acho que é preciso quebrar o silêncio e se manifestar contra ou a favor de certas atitudes da Prefeitura de João Pessoa ou então calar para sempre. Essa ideia de proibir que bares e restaurantes da orla possam ter música ao vivo ou ambiente nos remete à loucura geral de uma cidade dormitório voltada para o silêncio da terceira idade. A Prefeitura de João Pessoa poderia distribuir fones de ouvidos para cada turista que visitará nossa cidade neste mês de janeiro.
Conheço a orla de Recife, Natal, Fortaleza, Belém, Maceió, Aracaju, Sergipe, Salvador e Rio de Janeiro e assim posso afirmar que nadica de nada é exageradamente igual a João Pessoa.
Não tolero barulhos insuportáveis, mas proibir música ao vivo, além de desempregar músicos, deve provocar um desastre para o trade turístico paraibano. Essa cidade já não é uma Brastemp em programação cultural durante a semana, agora, proibir música ao vivo é o ó.
ESCÂNDALO DO CUIÁ
Fico impressionado com o caso da fazenda Cuiá indenizada pelo Doutor Agra por 11 milhões de reais pagos em 20 dias, e agora a quadra ao lado do Mac Donalds por 50 mil reais. Parafraseando Livardo, pode ser o país de quem quiser, com certeza não é o meu País.
PARA LAMENTAR
Dedicarei amanhã minha última coluna de 2010 para lamentar o desempenho de alguns vereadores da Câmara Municipal de João Pessoa. Ao invés de “Parlamentares”, darei nomes um a um “Para Lamentar” a qualidade insignificante de alguns vereadores.
ENTÃO É NATAL…
Clilson Júnior
Radialista, Jornalista e Blogueiro, atuou em vários programas de rádios em João Pessoa e foi diretor comercial da Rede Estação Sat em Pernambuco
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