Clilson Júnior

L’État c’est moi (O Estado sou Eu) II

A frase célebre “o estado sou eu” de Luis XIV, para definir Ricardo Coutinho não foi dita pelo Anibal Marcolino, […]

A frase célebre “o estado sou eu” de Luis XIV, para definir Ricardo Coutinho não foi dita pelo Anibal Marcolino, Nadja Palitot ou Paiva. A definição de Ricardo feita por Aristávora Santos [vereador Tavinho], que já foi líder do Ricardo prefeito na Câmara de João Pessoa e deve conhecer milimetricamente bem o modus operandi de agir politicamente o então governador da Paraíba.

Rei

As coisas andam tão loucas, ♪ vida louca vida ♫ , que sinceramente essa frase se enquadra em qualquer politico paraibano. Zé Maranhão age como um bom velhinho que traquina 24 horas uma estratégia para minar seus inimigos. Cássio continua na sua via-crúcis para chegar ao senado e ao mesmo tempo ter o PSDB, o PSD e o DEM debaixo de suas asas para manter-se na crista da onda e comando do estado.  Acho que depois de ganhar a cadeira do senador, o que resta ao menino de Campina é anular Ricardo Coutinho para um embate em 2014 ou 2018, baseado nas “santas escrituras” de Maquiavel.

Maranhão até hoje lamenta aos mais chegados que passou [após o episódio da escolha do vice de João Pessoa não ter passado pelo PMDB, leia-se Maranhão] esses últimos meses acordando, olhando para uma foto de Ricardo no espelho e dizendo algo assim feito oração: “Se não podes contra os teus inimigos porque são mais fortes e mais poderosos que tu neste momento, aproxima-te deles, faz aliança a eles, conquista sua confiança. infiltra-te em suas bases e depois o destrua”.

Aquela máxima de Maquiavel que é livro de cabeceira de políticos como Ricardo e Cássio, pois sei que Maranhão não leu o “O príncipe, de Maquiavel”,  e deve ter servido de inspiração em outra encarnação. Zé pode ser encontrado em qualquer página do livro, pois se Maquiavel era italiano,  Maranhão é Ararunense.

Maranhão já não tem mais aquela mesma força dentro do seu próprio partido. Isso é fato. Maranhão também nunca ganhou uma eleição de verdade. Na primeira foi governador por morte de Mariz. Na segunda foi governador pelo domínio do PMDB e tendo como opositor um fraco Gilvan Freire. Em 2002 perdeu a eleição tendo a máquina na mão e seu candidato Roberto Paulino. Em 2006 perdeu novamente e com a máquina na mão levou outra lapada. Maranhão adora atalhos, dai dizer que duvido muito que saia candidato a prefeito de João Pessoa em 2012. Deve tá pensando em terminar com senador, pois é outra eleição 0800 (♪ é tudo free ♫) , pois basta arrumar um suplente rico ou que tenha poder ( lembre-se de Roberto Cavalcanti na última eleição( que o Zé de Araruna logo vai querer entrar no páreo.

Acredito quem em 2012 haverá pela primeira vez, o confronto de 4 forças políticas em João Pessoa.  O grupo político que ficará em desvantagens diante do inconsciente coletivo, serão os que toda população julgue que não serve mais para nada, seguindo a ideia que tudo que chega ao apogeu, ao clímax, ao cume, ao máximo, está bem próximo da decadência, da desgraça e do caos.

Dai não se surpreenda que em 2013 tenhamos um prefeito jovem que não traz dentro de si os vícios dessas gerações que já foram testadas. Vamos adiante.

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