Neste últimos meses a expressão que mais escutamos foi a “o mito chegou”, numa referência a Jair Messias Bolsonaro. Hoje falo de outro mito, um mito Tabajara que ganhou forças ao saber catalisar o raciocínio anti-PT e ao próprio sistema político.
Julian Lemos nos leva a uma inevitável conexão, isto é, a estabelecer uma associação que o exercício do poder pelo arranjo político, apregoado pela esquerda brasileira nos últimos 20 anos, saturou-se pela corrupção e o atrelamento ao estado.
Julian lá atrás captou que o desprezo pela ética e pela moral na política, se tornaram fins para justificar os meios. É como se toda esquerda de uma hora para outra passou a seguir cegamente seu lado Maquiavel, onde a política não poderia se mesclar com a Moral em prol do projeto de poder a ser perseguido.
Por diversas vezes tiver o prazer de sentar com Julian e ouvir dele lá atrás, um desenho cheio de semelhanças com o que presenciamos no Brasil, sob o comando do PT, já não era apenas coincidências.
Julian sempre me disse que era necessário desconstruir esse discurso montado pela esquerda para resgatar o papel da política como meio de administração de conflitos.
Quando me falou que seria candidato a deputado federal, achei um sonho distante.
Quando me falou que Bolsonaro seria o presidente do Brasil, achei uma afirmativa distante.
Julian estava certo. Julian é hoje o mito de todos os paraibanos!