Clilson Júnior

Agra, corra que Cori vem aí !

Doutor Luciano Agra, só mesmo um tratado para explicar o nível de comprometimento negativo que o senhor Coriolano Coutinho vem […]

Doutor Luciano Agra, só mesmo um tratado para explicar o nível de comprometimento negativo que o senhor Coriolano Coutinho vem causando a sua imagem de gestor. Penso, logo imagino: já que o senhor não consegue tomar uma atitude igualzinha a Dilma, demitindo o superintendente da EMLUR, acho que o senhor poderia, assim, de alguma forma, convencer alguém a convencer o “Dom Cori” pedir demissão. Quer uma sugestão? Coloque “Cori” na secretaria de Transparência, já que lá não acontece nada que gere notícias tão negativas a vossa excelência, quanto a EMLUR.

 

Mas vamos aos novos fatos.

 

No dia 16 de maio deste ano, denunciei neste mesmo espaço  que o superintendente da Emlur, o irmão do governador da Paraíba, senhor Coriolano Coutinho, havia assinado um contrato com a empresa ganhadora do Lote 1 de uma licitação que teve como valor global a importância R$ 632.610,00, (seiscentos e trinta e dois mil e seiscentos e dez reais). A empresa que ganhou tal “pregão presencial” para fornecer quatro caminhões compactadores, conforme documento publicado no Semanário Oficial desta Prefeitura de número n° 1263, na página. 28* João Pessoa, 27 de março a 02 de abril de 2011 foi a COMIL CONTRUTORA E INCORPORADORA LTDA, domiciliada na Avenida Senador João Lira, n.º 680, sala 203, Jaguaribe, João Pessoa PB e tinha como responsável pela empresa o senhor Magildo Nogueira Gadelha.

CoriGate

O Senhor Magildo Nogueira Gadelha, era um funcionário da própria EMLUR, lotado na limpeza pública, ou seja, “trabalhava” e “ralava” como gari de segunda a sexta e recebia um salário líquido de R$ 568,00 com todos os descontos.

 

Pasme senhor prefeito, um “gari”, talvez socialista, prestava serviço à EMLUR de Cori, jamais poderia assinar um contrato para fornecimento de quatro caminhões compactadores de lixo.

 

Louvavelmente o senhor, um dia após este colunista ter denunciado um esquema no mínimo suspeito onde um gari da EMLUR, Magildo Nogueira Gadelha, foi vencedor de uma licitação, com empresa de sua propriedade, no próprio órgão que trabalha com valor global de R$ 632.610,00, (Seiscentos e trinta e dois mil e seiscentos e dez reais), mandou cancelar a licitação.

 

Doutor Agra, o senhor distribuiu nota oficial a imprensa.

 

LEIA SUA NOTA  OFICIAL DO DIA 17 DE MAIO:

Prefeito determina encerramento de contrato com empresa que prestava serviço à Emlur

 

O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, determinou o encerramento do contrato realizado com a empresa Comil Construtora e Incorporadora LTDA, vencedora do pregão presencial nº 035/2010, para a locação de caminhões compactadores para a Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

 

A empresa foi notificada pelo órgão na última quinta-feira (12), conforme documento anexo, após processo administrativo instaurado pela Emlur, motivada por uma denúncia anônima encaminhada a diretoria administrativa da Autarquia no dia 25 de abril deste ano.

 

O processo comprovou a denúncia que o servidor da Emlur, Magildo Nogueira Gadelha, é um dos proprietários da empresa vencedora do pregão, o que é ilegal, conforme Lei nº 8.666/93, em seu artigo 9º: “Não poderá participar direta ou indiretamente da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários. (…) III – servidor ou dirigente de órgão ou entidade contratante ou responsável pela licitação”.

 

Devido ao delito, o servidor, que atuava como prestador de serviço na função de fiscal notificante, desde 2005, foi exonerado. Com a rescisão, a Prefeitura vai convidar a empresa que ficou classificada na sequencia do pregão nº 035/2010 para executar os serviços, garantindo assim, que a população não seja prejudicada com o fim do contrato.

 

As máquinas alugadas são utilizadas na compactação dos resíduos sólidos da cidade, permitindo assim, o deslocamento adequado para o aterro sanitário municipal. A Prefeitura de João Pessoa já estuda a possibilidade de adquirir equipamentos próprios para substituir as máquinas alugadas.

 

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Moral da história? Todo mundo imaginava que o fato havia acabado com sua enérgica intervenção. Doutor Agra, após o cancelamento da licitação e do contrato com a empresa do “Gari Milionário”, a EMLUR de Cori, continuou a empenhar e pagar a Comil Construtora e Incorporadora (empresa do Gari).

 

Isso mesmo Doutor Agra, o superintendente da EMLUR, Coriolano Coutinho (irmão do governador da Paraíba) voltou a empenhar em favor da empresa Comil Construtora, de propriedade do gari Magildo Nogueira da EMLUR que ganhou licitação do lixo em João Pessoa, 13 dias após prefeito Luciano Agra determinar o cancelamento da licitação. O senhor cancelou a licitação em 17 de maio, um dia após este portal denunciar a fraude e Coriolano empenhou o valor de R$ 59.808,80 (cinquenta e nove mil, oitocentos e oito reais e oitenta centavos) no dia 31 de maio deste ano.

Gari 

Achando pouco, Coriolano Coutinho, vulgo “Cori”, voltou a empenhar novamente, 41 dias após o prefeito “cancelar” a licitação. O novo empenho em favor do Gari Magildo, dono da empresa Comil Construtora e Incorporadora foi feito no dia 28 de junho (41 dias após cancelamento da licitação e contrato), e pasme novamente senhor prefeito, o valor empenhado R$ 47.316,54 (quarenta e sete mil reais, trezentos e dezesseis mil e cinquenta e quatro centavos) referente à medição de lixo no período de 21/05 a 14/06/2011, conforme contrato nº003/2011 e pregão presencial nº035/2010.

 Garigate

Entendeu? A empresa do Gari continuou coletando lixo, após o senhor cancelar a licitação. A empresa coletou lixo do dia 21 de maio a 16 de junho e por isso recebeu em julho mais de 47 mil reais. Lembrando que tudo foi cancelado no dia 17 de maio.

 

Prefeito Luciano Agra, das duas, uma: ou o senhor não manda em nada, já que sua decisão de demitir o Gari e cancelar a licitação e contrato da empresa de “fachada”, feito no dia 17 de maio, foi bonificada com dinheiro público após o cancelamento, ou Coriolano Coutinho é o legítimo representante deste feudo, que empenha e paga a uma empresa que já foi comprovadamente participante de um processo licitatório ilegal, conforme Lei nº 8.666/93.

 

O senhor tem por obrigação moral, demitir Coriolano Coutinho ou pelo menos, pedir para ele sair do seu governo, caso contrário, ficará sem um pingo de moral em falar de transparência e moralidade na prefeitura de João Pessoa.

 

Pede pra sair, Cori !

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