Clilson Júnior

Pede pra sair Waldson de Souza

Estimado dentista e Secretário de Saúde da Paraíba, Waldson Souza. Parafraseando Capitão Nascimento, gostaria que o senhor pedisse para sair. […]

Valdson de Souza


Estimado dentista e Secretário de Saúde da Paraíba, Waldson Souza. Parafraseando Capitão Nascimento, gostaria que o senhor pedisse para sair. O senhor protagonizou uma das cenas mais lamentáveis do cenário eleitoral da Paraíba dos últimos tempos. Poupe Ricardo Coutinho deste vexame e peça para sair. Imoral sua atitude de querer, supostamente, utilizar a máquina do Estado para forçar os prestadores de serviços e comissionados a participarem de uma reunião de cunho eleitoral.

 

Fostes além. Através do vídeo registrado nesta portal, foi revelado que o senhor não tem limites ou se tem, extrapolou o bom senso, ao querer agradar o seu chefe ou querer ser mais que o rei. O jornalista e radialista Nilvan Ferreira postou no seu Facebook um documento com papel timbrado do estado (Hemocentro) que comprova que a reunião que teve o senhor como representante maior, não tratava-se de coisa informal. Quem sabe o TRE dirá, “Uso da máquina”.

Valdson

O tema enfrentado neste dia, embora aparentemente extenso, na verdade nada mais é do que o DNA da esperteza com a coisa pública. Após os vários escândalos que assolam nossa Paraíba é preciso dar um basta no que o senhor fez, e imagino que o senhor deveria dar o primeiro passo.. Pede para sair Waldson. A falta de uma severa punição a pessoas como o senhor que se valem desse expediente baixo, é um convite a utilização, ao uso da máquina, a cooptação e até mesmo a criação de esquemas eleitorais que chegam ao escancaramento quando assumem o contorno do descaramento diante próximas eleições.

 

O senhor teria que cuidar da saúde do povo. Não da saúde de votos da sua candidata preferida.

 

 

Lembre-se, que a primeira forma de combater o uso abusivo e irregular da máquina pública em campanhas eleitorais foi o estabelecimento de regras que privilegiassem a realização de campanhas menos populistas. Waldson, como se não bastasse impor pequenos e grandes limites, foi necessário mostrar que não seria mais tolerada a captação de funcionários ou utilização da máquina, de forma exaustiva até, quais condutas não seriam admitidas, sempre sob pena de elevada multa.

 

O que o senhor patrocinou à luz da potencialidade, foi a conduta de um gestor que extrapolou o uso indevido do poder que lhe foi outorgado pelo Governador da Paraíba, a ponto de interferir na igualdade do pleito eleitoral.

 

Seja grande e peça para sair, antes disso, cante essa nova versão atualizada de Ouro de Tolo.

 

 

 

 

Eu devia estar contente

Porque eu tenho um emprego

Sou um dito cidadão respeitável

E ganho um bom dinheiro

Por mês…

 

Eu devia agradecer ao Senhor

Por ter tido sucesso

Na vida como profissional de imprensa

Eu devia estar feliz

Porque ter conseguido educar meus filhos

que são três…

 

Eu devia estar alegre

E satisfeito

Por morar em Mangabeira

Depois de ter sofrer na

na vida para que uma casa de conjunto

linda e maravilhosa…

 

Ah!

Eu devia estar sorrindo

E orgulhoso

Por ter finalmente vencido na vida

Mas eu acho isso uma grande piada

E um tanto quanto perigosa…

 

Eu devia estar contente

Por ter conseguido

Tudo o que eu quis

Mas confesso abestalhado

Que eu estou decepcionado…

 

Porque foi tão fácil conseguir

E agora eu me pergunto “e daí?”

Tô vendo uma porção

de escândalos neste estado

E eu não posso ficar aí parado…

 

Eu devia estar feliz pelo Senhor

Ter me concedido o domingo

Prá ir com a família

Em Lucena e poder curtir

um dia ensolarado …

 

Ah!

Mas que sujeito chato sou eu

Que não acha nada engraçado

Ricardo, Agra, PSB,

imoralidade, armação

Eu acho tudo isso um saco…

 

É você olhar no espelho

Se sentir

Um grandessíssimo idiota

Saber que é humano

Ridículo, limitado

Que só usa dez por cento

De sua cabeça animal…

 

E você ainda acredita

Que é um doutor

Padre ou policial

Que está contribuindo

Com sua parte

Para o nosso belo

Quadro social…

 

Eu que não me sento

No trono de um apartamento

Com a boca escancarada

Cheia de dentes

Esperando a morte chegar…

 

Porque longe das cercas

Embandeiradas

Que separam os girassóis

No cume calmo

Do meu olho que vê

Assenta a sombra sonora

De um novo e consciente eleitor…

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