Clilson Júnior

Coletivo, próxima parada. A garagem

A comparação que imaginei durante esta madrugada para traçar um paralelo entre a trajetória do PSB na Paraíba, especificamente em […]

A comparação que imaginei durante esta madrugada para traçar um paralelo entre a trajetória do PSB na Paraíba, especificamente em João Pessoa, não poderia deixa de ser algo policialesco, pois de uma forma grosseira me faz lembrar aquele sequestro do ônibus 174, episódio marcante da crônica policial do Rio de Janeiro registrado dentro de um ônibus que fazia a linha Central-Gávea.

 

 

A cena que vem na lembrança mostra o PSB de João Pessoa vive de golpes e batalhas, que somados resultam em guerras homéricas do ponto de vista político Quando Nadja tomou o PSB de Gilvan Freire, foi através de intervenção, digamos assim, um golpe. Na época, Nadja acreditava tanto e chapeuzinho vermelho e mula sem cabeça, que filiou Ricardo Coutinho. Anos depois, a mão que afagou o Mago recebeu pedradas. Daquela boca beijada politicamente só restou o gosto amargo do escarro.

 

No PSB existe um fenômeno de depuração. Uma lista enorme de passageiros já desembarcara. Edir Mendonça que cumpriu por anos a fio o papel de Secretário-geral do partido e de Ricardo Coutinho saltou na parada das “atas falsas”. Duas paradas antes, desembarcaram Guilherme Almeida e coube a Bira o papel de capitão do mato no episódio da saída de guilherme do partido, já que Bira era o Secretário-geral do PSB.

 

 

 

Por falar em Guilherme Almeida, outro que pediu parada ainda em 2009 foi o deputado federal Manoel Júnior, que após entrar em rota de colisão com Ricardo Coutinho, resolveu se filiar a um novo partido político, na qualidade de fundador, o Partido Socialista da República. A ideia não vingou e Manoel foi parar no PMDB de José Maranhão.

 

 

 

Algumas paradas depois, o Coletivo teve que freiar novamente para descer o então deputado federal Marcondes Gadelha. Gadelha também deixou o PSB alegando grave discriminação pessoal. Disse que foi vítima de inúmeras situações constrangedoras, tipo um bullying eleitoral. Na mesma parada desceu seu filho, o deputado estadual Leonardo Gadelha.

 

 

 

A habilidade de Ricardo é de tamanha notoriedade que fez o PSB perder também os deputados Carlos Batinga e Expedito Pereira, além do prefeito de Cajazeiras Léo Abreu e Deoclécio Moura de Taperoá, isso até onde vai minha memória nesta madrugada.

 

 

 

Ultimamente apertaram a cigarrinha do ônibus socialista figuras importantes como Rossana Honorato, Luciano Agra, Roseana Meira e o mascote do coletivo Bira. Na janelinha vem Urquiza, ainda indeciso.

 

 

 

Não esquecendo o Golbery do Coletivo, nosso amigo Nonato Bandeira, que mesmo sendo de outro partido, foi um dos alicerces da história de Ricardo Coutinho nesta cidade.

 

 

 

Resta o que? O Ponto final. A garagem. O apagar das luzes, com a melancólica cena de Ricardo sozinho na cadeirinha de motorista.

 

 

 

Hasta la vista, baby!

 

 

 

 

 

 

 

PS. Esqueci de alguns nomes que saltaram do Coletivo? Me ajuda ai….

 

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