Clilson Júnior

Pâmela de novo, novamente, outra vez !

Não há projeto, obras, aumento, reajuste ou qualquer ação de governo que resista a uma sequência de escândalos, futilmente construído […]

Não há projeto, obras, aumento, reajuste ou qualquer ação de governo que resista a uma sequência de escândalos, futilmente construído por quem não tem sequer o direito de atrapalhar um estado de coisas ou um Estado desgraçado como essa Paraíba. Claro que existem pessoas que torcem para ver o pior acontecer, isso ninguém pode negar. Só que falta alguém informar a beldade que tais escândalos não necessariamente destroem a reputação de um pessoa, senão de um governo, principalmente para quem topou entrar na arena política e resolveu viver publicamente. Falta alguém dizer que reputação é algo frágil, que pode ser destruído num piscar de olhos, assim, zoom.

 

Por mais que o governador use a mídia oficial e oficiosa, as redes sociais e os escambaus para dizer que este governo é sério, seu estoque de capital simbólico perante a população a cada diz fica reduzido ao mimo de uma “extravagante-suave” que confunde a vida pública e esquece que simbolicamente tem que representar o papel de primeira-dama.

 

Uma sucessão de exposição errada gera visibilidade negativa, a partir de comportamentos mal explicados. É impossível acreditar e dizer que esse governo é honesto, quando a população toma conhecimento que na sua moradia existe toneladas de cauda de lagosta. Adeus imagem pública.

 

A mulher de César não basta ser honesta, tem que parecer honesta. Existe uma versão que afirmam que César teria encarregado um aliado para espalhar o boato de que Calpúrnia (sua esposa) estava lhe traindo. Boato espalhado, meses depois, César volta a Roma e ao entrar em casa, chamou sua mulher e foi logo dizendo que queria a separação. A mulher ao perguntar os motivos César respondeu: “andam dizendo que você está me traindo e para ser a mulher de César, não basta ser honesta, tem que parecer honesta”.

 

No Estado pobre que supervaloriza a imagem e as aparências – além de “ser” o importante é “o parecer”. Ricardo precisa ser e parecer honesto, abandonando as extravagâncias, já que o povo não acredita em economia de palitos na Granja que arrota cauda de Lagosta e se limpa com rolos de papel comprados para bundas ricas imperiosas. Oxalá que ela desista de valorizar as aparências em detrimento da verdade de um povo miseravelmente pobre.

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