Clilson Júnior

O que é pra ser dito precisa ser dito

Transcrevo abaixo, o artigo publicado na coluna Outros Olhares, assinado pelo Governador da Paraíba neste domingo no jornal A União. […]

Transcrevo abaixo, o artigo publicado na coluna Outros Olhares, assinado pelo Governador da Paraíba neste domingo no jornal A União. Enigmático, Ricardo festeja os números, sinais e signos do seu governo e entra no debate dos “aperriados” ao querer exirgir um bom jornalismo, talvez aquele, que no dia a dia divulga os números que não são sentidos na realidade das ruas. Sem querer, querendo, Ricardo concorda que a imprensa tem que ser livre:  “… considerando o bem público, para agrado ou desagrado de quem quer que seja, o que é pra ser feito precisa ser feito, o que é pra ser dito precisa ser dito. Simples assim.

O resto do artigo é cosmético oficioso de um narciso ou auto-admirador hospedado no Palácio da Redenção. 

 

Boas notícias e jornalismo
Ricardo Coutinho
Governador da Paraíba
Twitter: @realrcoutinho

 

 

Escrevo do Sertão, onde encerramos mais uma semana em que o Governo da Paraíba, cumprindo o seu papel, inaugura algumas obras e dá o primeiro passo, através da assinatura de ordens de serviço, em outras ações que vêm atender a necessidades importantes de várias comunidades da região, principalmente às demandas que envolvem o abastecimento d´água e esgotos. São iniciativas reclamadas há décadas que, finalmente, se transformam em realidade.

 

Nesta semana também ultrapassamos a casa dos R$ 36 milhões em investimentos do empreender Paraíba, volume de recursos que dá novo fôlego à base da economia paraibana, principalmente porque se trata de um fluxo financeiro que chega aos microempresários acompanhado de informações técnicas e ensinamentos que lhes permitem empreender com mais segurança e mais possibilidades de sucesso.

A experiência iniciada na Prefeitura de João Pessoa também já se faz exitosa no Estado porque mantemos a lógica republicana e cidadã que permite o acesso aos recursos de forma  criteriosa, compromissada e justa. Não há paternalismo, mas oferecemos condições reais para que milhares de pessoas, na maioria muito carentes, conquistem emprego, renda, condições reais de desenvolvimento econômico e, enfim, dignidade.

Temos o prazer de dizer que a Paraíba tem, hoje, na capital e em todo o Estado, milhares de famílias beneficiadas. Cada uma destas pessoas, destas famílias, comprova o que aqui afirmamos.

 

Outros dados que temos o prazer de repercutir são os que se referem à segurança pública. Confirmando a tendência de diminuição da violência apontada pelos números apurados no ano passado (números que, depois de 10 anos de crescimento, apresentaram uma queda significativa), os dois primeiros meses de 2013 também demonstram que a política que adotamos está conseguindo combater o que na Paraíba e em todo o País atenta de forma absurda contra a paz e a qualidade de vida do nosso povo.

 

Obviamente não iremos nos contentar com os números atuais. A violência, em todas as suas formas, tem as suas fontes alimentadas cotidianamente e ainda será um grande problema por muito tempo, apesar do esforço em contrário. Ela reflete o insucesso, por décadas consecutivas, de políticas educacionais, econômicas, sociais e culturais. O seu combate é e será uma dolorosa missão, mas, de nenhuma forma podemos nos esquivar ou desperdiçar energia, saberes, tecnologia e demais recursos nesta cruzada cotidiana.

 

Neste esforço, portanto, a sociedade precisa permanecer unida, reagindo e interagindo de forma dinâmica e articulada na busca de melhores e mais tranquilos tempos.

 

Quem se esquiva ou se omite deixa muito claro de que lado está e favorece, direta ou indiretamente, as forças negativas que se valem das fragilidades do conjunto da sociedade para impor os seus interesses escusos, mesquinhos e maléficos.

 

E se, nesta força tarefa, todos nós que nos colocamos do lado do bem comum somos importantes, as instituições responsáveis pela disseminação das informações são, mais que fundamentais, também estratégicas. A invenção da escrita é e será ainda por muito tempo o principal paradigma da cognição, do aprendizado humano, pois nos trouxe a possibilidade de registrar, reunir, processar e multiplicar o conhecimento. Este instrumento, de infindáveis possibilidades, precisa ser respeitado, cuidado e honrado pois é vetor das transformações e também espelho onde podemos nos mirar, corrigir e refazer trajetórias.

 

Entre tantas atividades que têm a escrita como insumo principal, o jornalismo se fez, para o desenvolvimento da sociedade, uma das mais importantes. É preciso respeitar o jornalismo porque ele não se encerra em si. O jornalismo só existe se servir ao desenvolvimento da sociedade e, sendo assim, é em seu próprio exercício que ele se faz ou se desfaz. É no dia a dia que uma instituição jornalística, seja pessoa ou empresa, se mediocriza ou sublima; se o objetivo não for bem informar, não será jornalismo.

 

Em um ponto, ao menos, o jornalismo é análogo aos governos: considerando o bem público, para agrado ou desagrado de quem quer que seja, o que é pra ser feito precisa ser feito, o que é pra ser dito precisa ser dito. Simples assim.

 

Aproveito para agradecer as calorosas recepções ao governo pelas populações de cada cidade e também agradeço aos prefeitos e vereadores presentes nos eventos onde o Governo tem ido ratificar os seus compromissos.

Um bom domingo.

 

 

 

* Grifo meu
** O governador continua sendo um bom farmacêutico
 

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