Reginaldo “loucura” Pereira

 

Beira quase a insanidade ver um homem que tentou por quase 50 anos ser prefeito de uma cidade, e quando consegue, não diz para que veio e sapateia no terreno movediço para criar clima de terror na Cidade dos Canaviais. Reginaldo Pereira nesse quinto mês de administração continua no palanque eleitoral imaginário que o povo não quer mais ouvir nem ver. O povo quer soluções. Acabou o período de trégua. Reginaldo tem que visitar a sua cidade, já que vive fora de sua zona eleitoral, talvez por gostar mais de João Pessoa que da cidade que foi eleito.

 

 

Hoje a cidade presenciou o que ninguém poderia imaginar: A quase total destruição de um balneário construído por seu antecessor. A sua ação fez retroceder o equipamento público ao que era antigamente e só servia para lavar carros e animais. Sua ação atinge cada morador daquela cidade. Se a ideia era atingir o “Cavalheiro Odilon”, o tiro saiu pela culatra e atingiu a honra e memória de cada cidadão que escolheu Santa Rita como sua pátria amada.

 

 

Conversei com Marcus Odilon esta noite que me disse emocionado: “Foram dias de glória ver a transformação do Balneário das Águas Minerais, nosso povo o utilizava para suas festas e lazer, era a verdadeira Praia do santarritensse que, independente da classe social, fazia questão de tomar banho nas águas minerais da nossa cidade” desabafou o ex-prefeito.

 

 

Fico imaginando se em qualquer dia de lua cheia “Tio Nado”, desvairado, resolva ordenar que todas as praças e ruas calçadas pela gestão anterior sejam aniquiladas por uma ato de perversidade. Não duvido nada, já que até as arvores da praça central foram quase todas dizimadas meses atrás.

 

 

Alguém tem que avisar a Reginaldo que a expectativa de sua administração vai ser medida pelo que ele fará pelo povo de Santa Rita nos próximos meses, jamais contra o que seu antecessor fez de bom ou mau pela cidade. Odilon vai ser julgado pelo povo e pela justiça e Reginaldo não é povo e graças a Deus, medíocre em leitura, jamais seria juiz. Não se apaga a história aniquilando os personagens. Como diria Fernando Pessoa, “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares”.

 

 

Reginaldo, esqueça Marcus Odilon e escreva sua própria história, que de início, parece mais o começo do fim. Há tempo para tudo.