Clilson Júnior

GOVERNO, ACADEPOL E SHOPPING: UM CASO DE POLÍCIA

Gilvan Freire     Nesses novos tempos de amplas e ilimitadas liberdades coletivas, em que as instituições públicas já não […]

Gilvan Freire

 

 

Nesses novos tempos de amplas e ilimitadas liberdades coletivas, em que as instituições públicas já não falam mais somente para dentro de si mesmas, como de costume, mas agora descobriram que todo aparato de poder do Estado e seus agentes estão subordinados ao povo, de quem recebem salários, custeios e a quem devem servir, são visíveis as mudanças que estão ocorrendo, embora haja ainda resistência dos velhos maus costumes.

 

                        Independente da amedrontadora pressão das ruas e das possíveis avalanches humanas que podem desalojar os desavisados agentes públicos de seus cargos e prédios suntuosos e pouco funcionais, há pessoas e autoridades que sempre agiram dentro das instituições do Estado como se não precisassem mudar nada para serem contemporâneas da sociedade moderna. Essas autoridades são honestas consigo mesmas, com a função que exercem, com o salário que ganham e com a população que lhes paga e nelas confiam e de sua probidade se servem.

 

                        O conselheiro Umberto Porto, veterano servidor da Corte de Contas da Paraíba, o TCE, da qual é hoje membro, não obstante todas as imagináveis pressões vindas de todos os poderes e interessados poderosos, examinando o processo de inspeção que cuida daquela malfadada, mal afamada, mal-assombrada, malfazeja, maligna e maldita permuta do terreno da Acadepol com outro inexpressivo, a fim de beneficiar um contribuinte das campanhas de RC, sustentou com veemência as gravíssimas ilegalidades da operação e deu um nó cego no amontoado de indecências, acompanhado pelo Conselheiro André Carlo Torres, um discípulo da nova ordem reformista que sacode o país. Explodiu no TCE uma bomba de muitos megatons.

 

                        A coisa vai render, porque a questão não está encerrada, mas esse Shopping malquisto vai afundar antes de concluído, pois seu chão é de areia moral movediça. E não adianta RC chamar o povo às ruas para encobrir suas negociatas, prometendo circo e dando pão. Agora, despertado de que os governos são mais corruptos do que se imaginava, o povo está indo as ruas para combater a corrupção, e não para defender os dilapidadores do patrimônio público. Trago depois os detalhes do processo no TCE.

 

Este artigo integrará o futuro livro:

‘PREVISÕES POLÍTICAS DE UM VIDENTE CEGO’

E-mail: [email protected]

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