A Justiça da Paraíba condenou na madrugada desta sexta-feira (8), os dois acusados de matar o ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. O juiz Marcos William de Oliveira, titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca de João Pessoa, presidiu o julgamento.
Leon Nascimento dos Santos foi condenado a 24 anos de prisão e José Ricardo Alves Pereira, que é sobrinho da vítima, foi condenado a 20 anos.
Gean Carlos da Silva Nascimento, que emprestou a moto de Cláudio, usada no assassinato de Expedito, entrou com recurso e conseguiu o direito de não ser julgado nesta quinta-feira (7).
Durante o julgamento Leon, que confessou ter assassinado a tiros Expedito Pereira, disse que foi ameaçado e ordenado pelo sobrinho do ex-prefeito, o Ricardinho, a executar o homicídio. Em depoimento no júri popular, na tarde desta quinta-feira (7), no Tribunal do Júri de João Pessoa, Leon declarou que agiu por covardia e que se arrepende. Perguntado se voltasse no tempo, teria desistido de cometer o crime, ele chorou e relatou que sim. “Com certeza. Não é fácil, não.”
Já o sobrinho da vítima, Ricardinho negou em depoimento que tenha mandado matar o tio, Expedito Pereira. Ricardo Alves relatou que é um “bode expiatório” e que está “sendo vítima de inveja, de ciúmes.”
O Júri Popular dos acusados teve início nesta quinta-feira (7). O julgamento aconteceu no Fórum Criminal, e foi transmitido ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça da Paraíba no YouTube.
Expedito Pereira foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital paraibana, em dezembro do ano passado. Um homem em uma moto se aproximou e atirou nele, fugindo em seguida. A investigação da Polícia Civil concluiu que Ricardo articulou a morte do tio por dinheiro.
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