Rejeição: e agora?

Rejeição é algo preocupante em qualquer campanha, mas não é uma sentença de morte. O candidato rejeitado foi exposto a uma pergunta racional: em quem você não votaria de jeito nenhum nesta eleição?

 

No meu entendimento ninguém quer ser rejeitado e na política esse sentimento é uma quase  condenação ao fracasso. A rejeição pode ser absoluta ou passageira, já que alguém que você rejeita hoje pode tornar-se alternativa na medida em que o processo eleitoral expõe sua candidatura ao conhecimento do eleitor.

Historicamente os candidatos com maior índice de rejeição perdem na reta final uma decisiva parcela eleitorado. Vejamos a eleição de 2012 na disputa para prefeitura de João Pessoa: uma pesquisa divulgada em agosto de 2012 pelo mesmo IBOPE, mostrou o retrato da rejeição dos candidatos. Questionados em quem os entrevistados não votariam, a resposta foi a seguinte: José Maranhão 35%, Cícero Lucena com 30%, Estela 29% e Luciano Cartaxo 18%. Quem é o prefeito hoje?

Existe a rejeição relativa e você deverá concordar comigo. As alternativas de voto durante o  processo eleitoral pode oferecer ao eleitor uma influência sobre rejeição. Muitas pessoas possuem varias rejeições numa mesma eleição, umas mais fortes, outras mais fracas. Imagina a situação de um é evangélico radical que chega na oca da urna e encontra apenas dois candidatos como derradeira opção: um padre ortodoxo e um comunista ateu. Você pode ter rejeitado o padre durante todo o processo, mas certamente votaria nele para eliminar o ateu, figurativamente explicando. Imagina que uma eleição tenha que ser decidida num segundo turno, provavelmente você exercerá sua escolha entre dois candidatos, mesmo ambos foram rejeitados por você durante toda sua campanha.

Trocando em miúdos, rejeição é problema sério para qualquer candidatura!