Estreia nos próximos dias 25, 26 e 27 de abril, em Campina Grande, o espetáculo ‘Simples Assim’ com apresentações em diversos horários no Teatro Facisa. A peça fala de relações interpessoais no mundo contemporâneo, em um tempo acelerado e mediado por uma tecnologia invasiva e incontornável. As apresentações ocorrem na sexta e sábado às 20h e domingo às 19h. A peça é estrelada por Julia Lemmertz, Georgiana Góes e Pedroca Monteiro e foi inspirada na obra de Martha Medeiros, a partir dos livros ‘Quem Diria Que Viver Iria Dar Nisso’ e ‘Simples Assim’.
O espetáculo é composto por dez cenas, em uma estrutura inspirada em ‘A Ronda’, clássico do austríaco Arthur Schnitzler. “Trazemos o espírito meio esquizofrênico desta época. A vida é difícil, mas a simplicidade salva. Corruptos existem, mas eles nada podem contra a morte. A tecnologia nos domina, mas o amor segue imperioso. Tudo se entrelaça. É um texto para rir e pensar sobre essa birutice toda”, comenta Martha.
A peça retorna aos palcos com ingressos a partir de R$ 40,00 (inteira popular) e R$20,00 (meia-entrada popular), e estão à venda através do site olhaoingresso.com.br.
Os personagens são marcados por histórias entrelaçadas e apresenta figuras simultaneamente distópicas e reais, como um casal que apenas interage pelo celular, uma mulher que contrata uma dublê de si mesma e uma jovem que decide viajar para Marte e abandonar o amante.
O espetáculo já passou por São Paulo, Belo Horizonte, Palmas, Fortaleza, Porto Alegre, Brasília, Uberlândia, Goiânia, Curitiba, Belém, Vitória, Campinas e Ribeirão Preto em um total de 68 apresentações. O espetáculo é apresentado pela Bradesco Seguros desde sua estreia.
A peça é marcada por histórias entrelaçadas e apresenta figuras simultaneamente distópicas e reais, como um casal que apenas interage pelo celular, uma mulher que contrata uma dublê de si mesma e uma jovem que decide viajar para Marte e abandonar o amante. Em todos os casos, há espaço para uma indagação: para onde foi a simplicidade do afeto tête-à-tête? O enredo traz reflexões sobre a roda da vida e a humanidade em meio ao caos moderno e à solidão tecnológica, repleta de informações e desencontros.
A comédia reflete sobre o cotidiano com humor e afeto, como é usual na obra da escritora, uma das mais celebradas cronistas brasileiras. As duas coletâneas em que a peça se baseia reúnem cerca de 200 crônicas e dessa pesquisa resultaram dez cenas que são um retrato das relações interpessoais no mundo contemporâneo.