Clilson Júnior

Compra de Helicópteros sob suspeição

Todos lembram que o governo da Paraíba comprou em 2013, através de uma licitação “meia-sola” um helicóptero usado, um não, […]

Todos lembram que o governo da Paraíba comprou em 2013, através de uma licitação “meia-sola” um helicóptero usado, um não, dois, que até hoje deixaram todos com várias pulgas atrás de milhões de orelhas. Segundo documentos obtidos, o governo da Paraíba teria que desembolsar um dia antes da entrega R$ 24.728.124,21 (vinte e quatro milhões, setecentos e vinte e oito mil, cento e vinte e quatro reais e vinte e um centavos) corrigidos pelo dólar do dia. Até hoje apenas uma aeronave foi entregue. 

 

MPF investiga empresa que vendeu aeronave para Paraíba 

Eu ainda tenho dúvidas na suposta legalidade da operação, já que na época, durante pregão de compra, o senhor Jabes Fernandes Andrade Silva, procurador da’ NEOBRAZ COM. EXT. ASS. LTDA, CNPJ Nº 04.621.329/0001-20, apresentou o valor de R$ 21.411.840,00 pelas duas aeronaves, onde a pregoeira informou que apesar dos preços declarados da NEOBRAZ, serem inferiores aos preços finais dos itens adquiridos no certame, infelizmente a empresa não poderia participar da licitação, só que tudo ficou registrado em ata.


Agora prestem toda atenção. O MPF começou a investigar compras de aeronaves por todo Brasil e, por coincidência do destino, a empresa vencedora e agora investigada, é a mesma que ganhou o pregão na Paraíba. “Tradewinds Aircraft Sales INC”.


Outro fato que deixou várias dúvidas, diz respeito aos preços. Os preços das aeronaves vendidas para Mato Grosso e Amapá, mesmo sob suspeição da Justiça Federal, são todos inferiores ao preço da “aeronave usada” adquirida pela Paraíba. 


Tomei conhecimento e vou investigar, que o governo da Paraíba prepara-se para adquirir o segundo helicóptero, só que o negócio emperrou na quesito preço: Um helicóptero novo, zero quilometro, é bem mais barato que a o de “segunda mão” que hoje é utilizado pela Polícia da Paraíba.


Vem novidades!

 

 

No Mato Grosso

“O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para apurar supostas irregularidades na aquisição de uma aeronave a ser utilizada pelo Serviço Aero Policial Integrado, da Secretaria de Estado de Segurança Pública  do Masto Grosso.”


O inquérito foi instaurado pelo MPF em maio deste ano e está sob a responsabilidade da procuradora da República, Denise Nunes Rocha Müller Slhessarenko. 


O contrato de aquisição do avião foi firmado entre a Sesp e a empresa Tradewinds Aircraft Sales Inc., em julho de 2014, ao custo inicial de R$ 3,1 milhões. 


Em dezembro do ano passado, contudo, houve a elaboração de um termo aditivo e o contrato atingiu o custo de R$ 3,5 milhões. 


À época, a compra foi realizada por meio de um convênio com o Governo Federal (convênio n° 752782/2010/Senasp/MJ).



No Amapá

“Dinheiro do helicóptero do GTA sumiu da conta, diz MPF”

Depois de conseguir o bloqueio da conta onde estão depositados R$ 6 milhões, o Ministério Público Federal no Amapá protocolou ação civil pública para anular de vez a licitação do helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA), informou a assessoria de imprensa do órgão no fim da tarde desta segunda-feira, 24. Um relatório do Banco Central atestou que o dinheiro para a compra da aeronave, R$ 6 milhões, não está mais na conta da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).


O processo de licitação foi organizado pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (Sejusp) no fim do ano passado. Os procuradores dizem que há suspeita de fraude no processo e começaram a investigar o processo depois de uma representação da Associação dos Procuradores do Estado. A entidade sustentou que o pregão não foi eletrônico, o que impediu a participação de outras empresas. Além disso, apenas uma empresa se apresentou no fim do ano passado e ganhou o certame.


Os procuradores ingressaram com a ação civil na última sexta-feira, 21, na Justiça Federal. Em fevereiro, o MPF já havia conseguido o bloqueio da conta onde o Ministério da Justiça depositou o valor, além da suspensão da licitação. A intenção era impedir o pagamento adiantado de R$ 3 milhões antes da entrega da aeronave, conforme previa o edital.


Contudo, durante o processo de bloqueio, o Banco Central “apontou inexistência de saldo na conta. Para o procurador da República Marcel Brugnera Mesquita, “isso demonstra que além da ilicitude na condução do certame licitatório, houve também possível ilegalidade no uso das verbas, pois em nenhuma hipótese haveria a possibilidade de retirada de 100% dos recursos existentes na conta”.


O Ministério Público encaminhou ofício à Sejusp pedindo explicações dentro de 10 dias. No documento, o procurador que investiga o caso pergunta se houve algum pagamento à empresa Tradewinds Aircraft Sales INC, vencedora da licitação.


O secretário de Justiça Marcos Roberto Marques, ficou de se posicionar sobre o assunto por meio de nota, mostrando, inclusive, o extrato da conta onde o dinheiro está depositado.

 

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