Por favor, TCE, essa é a última oração para julgar o Jampa Digital

Jampa Digital, conhecido como o maior escândalo da Paraíba 

Senhores Conselheiros, observem que a referida Inspeção foi  iniciada neste tribunal em março de 2012, no calor da morte de Bruno Ernesto e da matéria do Fantástico na Rede Globo e teoricamente deveria apurar a legalidade ou não do pregão 019/2009. Desde outubro de 2014 o tal processo encontra-se “engavetado” na mesa da Dra. Sheyla Barreto, nesta corte de contas, sem se mover um milímetro adiante. 

Ontem, Ricardo Figueiredo e Inês Ernesto, pais de Bruno, peticionaram neste tribunal, esclarecimento sobre a inércia deste caso. Como pais, eles querem saber sobre o tal pregão, já que o filho antes de ser assassinado, era diretor de Infraestrutura e Suporte da Prefeitura de João Pessoa. Bruno Ernesto foi abordado pelos bandidos quando chegava a casa no bairro dos Bancários.  Um dos meliantes afirmou na época que a execução foi encomendada, “Se fosse só pelo dinheiro, teriam soltado ele lá nos Bancários. Mas levaram ele para Gramame e mataram ele, ainda queriam colocar fogo nele, para não deixar pista”, contou um dos bandidos entrevista a imprensa. 

O Jampa Digital orçado em 30 milhões de reais seria custeado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. A vencedora da licitação para implantação do projeto foi a empresa Ideia Digital, com sede em Salvador. Segundo a PF, a empresa superfaturou R$ 1.662.679,95. A investigação constatou ainda que R$ 1.100.000,00 foram repassados a empresas fantasmas. O dinheiro, supostamente, pode ter sido usado para arcar com despesas na campanha do Governador Ricardo Coutinho.

♫ ♪ por favor, senhores Conselheiros/essa é a última oração/para julgar o tal pregão/o problema não é tão simples quanto pensa/tem gestores apostando na excrescência ♪ ♫