A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, mais um Boletim Epidemiológico com o cenário dos casos prováveis de arboviroses, dengue, chikungunya e zika na Paraíba.
De acordo com os dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e consolidados pela SES, no período de janeiro a 28 de dezembro de 2024, foram contabilizados 16.597 casos, sendo 14.789 de dengue (89,11%), 1.711 de chikungunya (10,31%) e 97 de zika (0,58%).
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Ao todo, foram confirmados 11 óbitos decorrentes de dengue, com residentes nos municípios de Cabedelo (1), Camalaú (1), Campina Grande (2), Catolé do Rocha (1), Conde (1), João Pessoa (2), Lucena (1), Massaranduba (1) e São João do Rio do Peixe (1).
Outros quatro seguem em investigação nos municípios de Bananeiras, Itabaiana, João Pessoa e Monteiro. Também foram registrados cinco óbitos por chikungunya, sendo um óbito em cada um dos seguintes municípios:
- Sapé
- João Pessoa
- Campina Grande
- Pirpirituba
- Monteiro
Não há óbito (confirmado ou em investigação) em decorrência de zika.
De acordo com a técnica responsável pelas Arboviroses da SES, Carla Jaciara, em comparação ao mesmo período de 2023, quando o estado registrou 7.208 casos prováveis de dengue, houve um aumento de cerca de 100% do agravo.
Além da dengue
Com relação aos possíveis casos de chikungunya, ela ressalta que a variação foi de 18% – em 2023, a Paraíba registrou 1.449 casos.
“Por outro lado, tivemos uma redução de 18% para os casos de zika, caindo de 118 em 2023 para 97 neste mesmo intervalo em 2024”, frisou Carla. Ela destacou que também é importante a população ficar atenta aos casos de febre oropouche.
Trata-se também de uma arbovirose com sintomatologia semelhante à da dengue e chikungunya, causada pelo mosquito popularmente conhecido como “maruim”, ressaltou a técnica responsável pelas Arboviroses da SES.
Segundo ela, há 7 casos confirmados de Febre Oropouche na Paraíba, nos municípios de Alagoa Nova (4), Campina Grande (2) e João Pessoa (1).
“Os cuidados precisam ser mantidos, e a população deve estar atenta e atuante na sua residência e no seu território, seja com os cuidados domésticos básicos para evitar o acúmulo de água parada, seja acionando os órgãos competentes para a inspeção e limpeza daquelas casas fechadas, terrenos baldios e afins, que podem ter foco para os mosquitos transmissores dessas arboviroses”, alertou Carla Jaciara.
A SES realiza, continuamente, uma série de ações junto aos municípios e às Gerências Regionais de Saúde, com o objetivo de monitorar, supervisionar e assessorar as estratégias de combate e prevenção contra as arboviroses em todo o estado.
Além de oficinas de qualificação em aplicação de inseticidas em pontos estratégicos para os Agentes de Controle de Endemia e Supervisores de Campo, em 2024, foram executadas agendas específicas como “Dias D” de vacinação, ações de orientação e prevenção junto à população, entre outras.
O Boletim completo pode ser acessado por meio do link.