O secretário do Procon-JP, Rougger Guerra, deu dicas para quem pretende aproveitar sem cair em golpes e ser enganado com falsas promoções na Black Friday nas lojas do comércio em João Pessoa. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, ele pediu que o consumidor “desconfie de promoções inacreditáveis.”
O MP-Procon (Procon do Ministério Público), Procon-JP e Procon-PB estarão com equipes nas ruas de João Pessoa visitando lojas físicas durante este período de Black Friday.
Rougger Guerra lembrou que existe uma lei estadual que “exige que todos os estabelecimentos comerciais tenham em suas dependências e publicado nos seus sites a lista com todos os produtos que estarão em promoção com a quantidade de estoque que estará sendo vendido. Qualquer consumidor pode pedir isso assim que entrar na loja. Se não tiverem de imediato, o consumidor pode acionar o Procon-JP que a multa é imediata.”
“As empresas fazem suas estratégias de marketing. O que cabe aos consumidores, e a internet oferece muitas ferramentas nesse sentido, é pesquisar se efetivamente aquelas promoções anunciadas são efetivas ou são maquiagens de preços normais como se promocionais fossem”, acrescentou o secretário, como acompanhou o ClickPB.
Pesquisas e ferramentas de avaliação de preços
O Procon-JP realizou pesquisas de produtos que geralmente entram em promoção na Black Friday. Mas o secretário lembra que o consumidor também deve usar outras ferramentas para analisar os preços.
“Uma das coisas que a gente fez, neste ano, foi fazer uma pesquisa ‘in loco’ dos principais produtos vendidos neste período, que são TV, celular, ar-condicionado, dentre outros, do período anterior ao mês de novembro. Mas que o consumidor não se valha somente da pesquisa do Procon-JP. Todos têm inúmeras ferramentas na internet, como o Zoom e Buscapé, que oferecem o histórico de preços de qualquer produto ao longo dos últimos seis meses, ao longo do último ano. Isso facilita muito para que você saiba se, efetivamente, aquele preço é promocional, se é uma boa promoção, ou não é”, informou ele.
Golpes nas redes sociais
Rougger Guerra destacou que sua principal preocupação é com o comércio virtual através de vendedores em redes sociais.
“Esse é um ambiente que virou propício. É difícil você saber se está sendo vítima de um golpe, inclusive de lojas que você clica no link e você vê o anúncio de uma loja conhecidíssima, como exemplo o Magazine Luiza. Aí você, por exemplo, clica no link e vai para um site parecido com o do Magazine Luiza, compra no Pix ou através de boleto e você, na verdade, não fez nenhuma compra no ambiente do Magazine Luiza. Você foi vítima de um golpe. Então as orientações são: “não clique em nenhum link relacionado a empresas grandes. Saia e entre no site oficial da loja e confirme se a promoção é a mesma, se consta a promoção e compre entrando diretamente nos sites oficiais”, alertou o secretário do Procon-JP.