Abusos

“As provas são bem claras que o médico realmente praticou os crimes”, diz promotor do Ministério Público sobre o caso Fernando Cunha Lima

O promotor explicou que antes do acolhimento do recurso pelo TJPB, o Ministério Público já havia requerido outras vezes a prisão de Fernando Cunha Lima com base no oferecimento de quatro denúncias, porém a mesma foi negada.

Fernando Cunha Lima. (foto: reprodução/TV Cãmara)

Fernando Cunha Lima. (foto: reprodução/TV Cãmara)

O promotor de Justiça Bruno Leonardo Lins, do Ministério Público da Paraíba (MPPB), detalhou à imprensa informações sobre o caso do médico Fernando Paredes Cunha Lima, médico de 81 anos suspeito de diversos abusos sexuais contra menores de idade. Como observou o ClickPB, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) acolheu ontem (5) um recurso do MPPB que pediu a prisão do médico, que ocorreu numa tentativa de impedir a prática de novos crimes.

O promotor explicou que antes do acolhimento do recurso pelo TJPB, o Ministério Público já havia requerido outras vezes a prisão de Fernando com base no oferecimento de quatro denúncias, porém a mesma foi negada.

“O magistrado do primeiro grau entendeu que não era o caso decretar a prisão, tendo apenas determinado medidas cautelares diversas, a exemplo da probição de exercer a medicina e proibição de manter contato com as vítimas. Em razão disso, o Ministério Público interpôs um recurso para o Tribunal de Justiça que foi acolhido, foi provido, sendo reconhecida a necessidade da prisão do médico”, explicou.

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Fernando Paredes Cunha Lima, investigado por estupros na Paraíba (Foto: Reprodução/TV Câmara/Arquivo)

Segundo o magistrado, além deste procedimento houve a ação penal realizada com a colheita de depoimentos de vítimas e testemunhas. Neste âmbito, para o promotor, ficou nítido que o médico praticou os crimes.

“Todas as vítimas não só confirmaram o que já haviam dito na delegacia como reforçaram o que aconteceu. Então as provas são bem claras, que o médico realmente praticou os crimes. Agora nós estamos em fase final da instrução, com apresentação de alegações finais e esperamos que com essa decisão do Tribunal de Justiça, aliado aos argumentos do Ministério Público, que seja feita a Justiça realmente, que haja uma condenação justa pelos vários crimes que o médico cometeu”, falou.

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