Criança foi morta em Patos. (foto: reprodução/redes sociais)
Uma ação da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) e da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) de Patos, prendeu os três principais suspeitos no caso do ataque a tiros que vitimou uma criança de apenas cinco anos e deixou um adolescente ferido. A ação criminosa ocorreu na noite da terça-feira (29) e as prisões ocorreram ontem (30).
Segundo a Polícia, os suspeitos revelaram que o objetivo era atingir o adolescente que estava com a criança no bairro Monte Castelo. Porém, também detalharam que o jovem foi confundido com o membro de uma facção criminosa. No momento do crime o adolescente estava brincando com a criança de seis anos, identificada como Ayla Félix, em uma calçada.
Os três criminosos estavam se preparando para fugir, segundo explicou o delegado Edson Amorim como observou o ClickPB.
“Desde o primeiro momento ninguém descansou até prender as pessoas que estavam no veículo (do ataque). Importante salientar o apoio que foi concedido de toda a força de segurança da cidade de Patos. Tivemos apoio da inteligência, do Centro Integrado de Comando e Controle, da Draco, da PM. Conseguimos recuperar o carro que foi usado no crime, que estava com a placa fria”, detalhou em entrevista à TV Sol, exibida no programa Bom dia Paraíba, da TV Cabo Branco.
“Inicialmente nos predemos um dos indivíduos que estava dirigindo o carro no (bairro do) Bivar, que ele tinha se evadido pra lá. E continuamos as diligências. Em dado momento recebemos a informação que eles estavam tentando se evadir da cidade de Patos e a equipe da DHE diligenciou no local e conseguiu prender os outros dois que estava tentando fugir para cidade de João Pessoa numa van”, explicou o delegado.
No momento do crime, os suspeitos confirmaram que tinham observado que a criança estava junto ao adolescente e mesmo assim efetuaram os disparos.
Foi observado pela Polícia que o motorista do veículo que participou do crime possuia um mandado de prisão em aberto oriundo do Rio Grande do Sul enquanto que os outros dois envolvidos já tinham passagens pela polícia por porte ilegal de armas e entorpecentes.
O adolescente ferido no ataque segue internado no Hospital Regional de Patos em estado grave.