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Incêndio e baixa umidade prejudicam o sistema respiratório; saiba como minimizar os impactos

O aumento das queimadas e a baixa umidade do ar afetam o sistema respiratório, tornando as vias aéreas mais suscetíveis a irritações e infecções.

Incêndio e baixa umidade prejudicam o sistema respiratório

Incêndio e baixa umidade prejudicam o sistema respiratório

Um estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revela que, nas últimas seis décadas, a média de dias consecutivos sem chuva no Brasil aumentou de 80 para 100 dias.

De janeiro a setembro, o país registrou 200 mil focos de incêndio, 10 mil a mais do que todo o ano passado. Esse prolongamento dos períodos secos, combinado com o aumento das queimadas, tem causado graves consequências à saúde da população.

Rodrigo Sardenberg, gerente médico nacional de pesquisa da Hapvida Notre Dame Intermédica e cirurgião torácico, aponta que o aumento das queimadas e a baixa umidade do ar afetam o sistema respiratório, tornando as vias aéreas mais suscetíveis a irritações e infecções.

Segundo Sardenberg, “as vias respiratórias ressecam, deixando o organismo mais vulnerável a irritações e infecções”. Crianças menores de cinco anos, gestantes e pessoas com problemas pulmonares e cardiovasculares são as mais afetadas.

Medidas contra baixa umidade

O médico recomenda procurar atendimento ao sentir sintomas como falta de ar, chiado no peito e irritação nos olhos, nariz e garganta. Ele alerta para a importância de seguir as orientações médicas para evitar o agravamento dos quadros respiratórios.

Entre os sintomas que indicam a necessidade de procurar ajuda médica estão irritação nos olhos, nariz e garganta, falta de ar, chiado no peito, tontura e dor de cabeça. O atendimento pode ser feito tanto de forma presencial quanto por teleconsulta.

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Para minimizar os impactos da baixa umidade , Sardenberg sugere medidas como a umidificação do ambiente, ingestão de pelo menos dois litros de água por dia e evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol. Além disso, recomenda o uso de soro fisiológico para hidratar os olhos e o nariz duas a três vezes ao dia.

O Ministério da Saúde, conforme destacado por Sardenberg, reforça a necessidade do uso de máscaras cirúrgicas em áreas metropolitanas de baixa umidade  afetadas pela fumaça. Para quem vive próximo às queimadas, é recomendado o uso de máscaras do tipo N95, devido às substâncias tóxicas presentes na fumaça, que podem agravar os problemas respiratórios.

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