Eleições

Assessor do TRE-PB explica motivo dos Estados Unidos não usarem urnas eletrônicas e fala da segurança

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (26), assessor do TRE-PB falou sobre a segurança da urna eletrônica, Estados Unidos e detalhou outras curiosidades sobre as eleições.

estados unidos, nova york

Nova York, EUA - Foto: Pixabay/Ilustrativa

O técnico assessor do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) nas Eleições 2024, José Augusto Neto, explicou o motivo de os Estados Unidos não usarem urnas eletrônicas e desafiou quem possa provar a alteração de votos na urna brasileira. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quinta-feira (26), ele falou sobre a segurança da urna eletrônica e detalhou outras curiosidades sobre as eleições.

Segurança das urnas

O técnico assessor do TRE-PB disse que há “muita inteligência e qualificação técnica do Estado brasileiro e da tecnologia brasileira em 16 etapas e camadas de auditoria e proteção que a urna tem, desde a preparação do próprio equipamento até a redação dos softwares e, enfim, a criptografia.”

José Augusto desafiou: “as mídias que estão com os resultados de uma seção, se ela for perdida, subtraída, eu desafio um profissional de T.I. conseguir alterar um voto de qualquer urna da cidade de maneira que nós não percebamos quando essa mídia chegar aos nossos computadores”, declarou ao Arapuan Verdade, como verificou o ClickPB.

Estados Unidos sem urnas eletrônicas

José Augusto Neto também respondeu por que os Estados Unidos, país desenvolvido, não usa urnas eletrônicas.

“A realidade americana é de uma federação mais federação no conceito do livro do que a nossa, ou seja, o Estado tem independência absoluta. Então lá não tem um ‘TSE’, um órgão central. Aqui todas as tecnologias que usamos em Bonito de Santa Fé e do Oiapoque ao Chuí são feitas por um órgão central que coordena o país todo”, relatou Augusto Neto.

Ainda segundo o assessor do TRE-PB, “no jeito americano de ver, cada estado tem autonomia, sua comissão eleitoral, seus equipamentos e seus modos de contar votos, que segue a lei, mas a operacionalização é muito independente. Não é por dificuldade ou desconfiança com a urna eletrônica. É mais por essa natureza de organização política.”

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