Nova tecnologia

5G vs parabólica: como pedir o kit gratuito para ver TV aberta

Parabólicas digitais começam a ser distribuídas no Brasil. Estimativa é de que migração de parabólicas convencionais para sinal digital seja concluída entre julho e agosto.

5G vs parabólica: como pedir o kit gratuito para ver TV aberta

Antena para acesso à internet. — Foto:Divulgação/Ministério das Comunicações

A transição para o 5G está apenas começando no Brasil. A nova tecnologia está em Brasília e chega em breve a capitais como Porto Alegre, Belo Horizonte e João Pessoa. No entanto, existe um entrave para sua expansão: o sinal de TV via parabólica. Empresas do setor explicam que é preciso “limpar” a frequência, o que impõe o uso de uma nova antena para continuar vendo TV aberta. A boa notícia é que o projeto de 5G prevê a entrega de um kit de TV para pessoas elegíveis.

A entidade Siga Antenado, que reúne operadoras de telefonia, é responsável por apoiar a população durante a transição. A expectativa é de que a migração com a distribuição e a instalação dos kits com a nova parabólica digital seja finalizada entre final de julho e o início de agosto. Nas linhas a seguir, entenda as condições e saiba como pedir o kit gratuito.

Além disso, após efetuar a troca da parabólica, o conversor contará com equipamentos mais modernos e com mais tecnologia, no qual oferecerá disponibilidade para o expectador assistir uma transmissão de TV digital. Além disso, a tendência é o usuário ter acesso a novos canais e programação regional.

O edital do leilão da Licitação do 5G determinou a que as operadoras que compraram os lotes deverão distribuir receptores e antenas menores para os brasileiros que utilizam parabólicas. A Siga Antenado executará essa parte do processo durante a migração do sinal de TV. Ainda de acordo com as regras, as empresas de telecomunicação terão 90 dias, contados a partir do início da operação da nova rede móvel.

1. Por que é preciso substituir a parabólica?

As família que têm antena digital não precisam solicitar a troca — Foto: Divulgação/Indusat

A banda C, que transmite TV via satélite para parabólica atua na frequência de 3,7 GHz a 6,45 GHz. Enquanto o 5G, por sua vez, deverá utilizar de 3,3 GHz a 3,7 GHz, na chamada banda Ku. A sobreposição das redes poderia atrapalhar a nova tecnologia 5G. Como solução, a decisão foi pela migração total das antenas.

Na prática, o sinal transmitido para as parabólicas tradicionais será interrompido. Portanto, ficou determinado no leilão do 5G que as empresas de telecomunicação vencedoras do edital precisariam substituir o equipamento antigo, geralmente de famílias de baixa renda, para a nova parabólica digital.

2. Quais as vantagens do 5G?

Com a troca das antenas, as famílias que utilizam a parabólica certamente continuarão a ter acesso gratuito aos mesmos canais após a interrupção do sinal convencional. No entanto, elas poderão utilizar o equipamento digital, cuja tecnologia apresenta uma qualidade de imagem mais nítida e áudio bastante superior ao padrão anterior.

Além disso, após efetuar a troca da parabólica, o conversor contará com equipamentos mais modernos e com mais tecnologia, no qual oferecerá disponibilidade para o expectador assistir uma transmissão de TV digital. Além disso, a tendência é o usuário ter acesso a novos canais e programação regional.

3. Quais os critérios para receber o kit?

A família precisa fazer parte de algum programa social do governo federal, conforme os critérios do CadÚnico. Além disso, o grupo que solicitar a troca deve ter uma antena parabólica convencional instalada em casa e em pleno funcionamento.

As pessoas que utilizam outros sistemas de transmissão de TV, como as antenas digitais (interna ou externa) ou a TV por assinatura, não precisarão realizar a troca.

4. Como pedir o kit gratuito

As casas com TV por assinatura não necessita fazer a migração — Foto: Divulgação/Claro

Se o usuário estiver apto a receber o kit gratuito, ele deve ligar para o telefone 0800-729-2404 ou acessar o site da Siga Antenado (sigaantenado.com.br) para agendar a instalação da antena parabólica digital. Independentemente da maneira escolhida, o interessado deve informar o CPF ou Número de Identificação Social (NIS).

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