Greve

Negociações não avançam e dirigente do Sindicato dos Bancários da Paraíba diz que categoria está disposta a entrar em greve

Nesta terça-feira (27), sgundo sindicato, o Comando Nacional dos Bancários volta à mesa com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a 9ª rodada de negociações

Sindicato dos Bancários da Paraíba diz que categoria está disposta a entrar em greve

Sindicato dos Bancários da Paraíba diz que categoria está disposta a entrar em greve

As negociações não avançam e  a dirigente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Magali Pontes, diz que categoria está disposta a entrar em greve. Ela falou que a categoria busca reajuste salarial, mas chama atenção para a questão do adoecimento metal da categoria devido à cobrança pelo alcance de metas praticamente inatingíveis.
“A paralisação nacional tem caráter de advertência, mas estamos dando o recado de que a categoria está disposta a parar. Se for o caso, entrar numa greve sim. A greve traz transtornos, a gente entendeu que as coisas poderiam ser resolvidas em mesa para não ter necessidade da grave, mas está difícil”, detalhou.

Nesta terça-feira (27), ossindicatos do Comando Nacional dos Bancários volta à mesa com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), para a 9ª rodada de negociações de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Até o momento, os bancos não apresentaram proposta de aumento real na remuneração da categoria nas mesas de negociação, baseando-se em um discurso de falsa insegurança no mercado financeiro, argumento rebatido pelo Comando Nacional dos Bancários.

Pontos das negociações do sindicato

  • Reajuste salarial que corresponda à reposição pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%;
  • Melhoria nos percentuais da Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
  • E melhorias nas demais verbas, incluindo tickets alimentação e refeição, auxílio creche e auxílio babá.

Os trabalhadores reivindicam ainda:

  • Fim da gestão por metas abusivas, que tem gerado adoecimento na categoria;
  • Reforço aos mecanismos de combate ao assédio moral e sexual;
  • Direito à desconexão fora do horário de trabalho;
  • Direitos para pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes;
  • Suporte aos pais e mães de filhos com deficiência;
  • Mais mulheres na TI;
  •  Combate à terceirização e garantia de empregos;
  • Jornada de trabalho de quatro dias;
  • Ampliação do teletrabalho

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