Arte e cultura

Oliveira de Panelas lembra do pai “vai ser o cantador que eu não consegui ser”, ao comemorar mais de 50 anos de carreira como repentista

Oliveira de Panelas ficou famoso pela sua cantoria didática, recheada de canções, declamações, humor, do lírico ao social, além de improvisos criados nos shows.

Oliveira de Panelas lembra do pai "vai ser o cantador que eu não consegui ser", ao comemorar mais de 50 anos de carreira como repentista

O artista mestre Oliveira de Panelas que é cantor, violeiro, repentista e sabe como poucos usar a voz para declamar versos e interpretar canções da realidade do povo brasileiro, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (5), falou da carreira de mais de 57 anos como repentista. Com orgulho nos olhos, o músico lembrou do incentivo dos pais que o estimulou desde criança e com 14 anos já cantava seu repente por todo o país.

A arte do cantador já foi apreciada nos Estados Unidos, França, Portugal, Cuba, Colômbia, Equador e em todo o Brasil. Ele ficou famoso pela sua cantoria didática, recheada de canções, declamações, humor, do lírico ao social, além de improvisos criados em cena. Ao longo dos mais de 50 anos de carreira, Oliveira se consagra com 38 discos, entre LPs e CDs, 18 livros lançados, além da participação em quase 300 festivais, sendo vencedor em 185 deles.

“Você vai ser o cantador que eu não consegui ser”, disse ele ao comentar e dedicar sua carreira aos estímulos dados pelos pais. “Papai gostava muito de cantoria. Ele chamava os cantadores de rádio. Ele tinha um grupo poético. Ele disse que não iria continuar por que só sabia fazer rimas de a e rima de ão. Ele tinha o dom e minha mãe tinha a musicalidade na alma. Comecei a ouvir antes dos 12 anos e disputava com rapazes maiores que eu. Fiz muitos duelos com José Armínio, João Vicente, entre outros artista e comecei a viajar”, disse como acompanhou o ClickPB.

Dono de um vozeirão imponente a serviço da cultura popular, Oliveira Francisco de Melo nasceu em Panelas, no Agreste Central de Pernambuco em 1946. Há mais de cinco décadas mora em João Pessoa e é Conselheiro de Cultura do Estado, além de colecionar os títulos de Cidadão Paraibano; Cidadão Pessoense; Cidadão Campinense; Cidadão Garanhuense; Medalha Augusto dos Anjos; Membro da União Brasileira de Escritores (UBE).

 

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