Foto: Secom-JP/Arquivo/Maquete 3D
O prefeito Cícero Lucena minimizou a ação judicial que suspendeu a obra do Parque da Cidade, no antigo Aeroclube. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (3), ele argumentou que a laguna, citada na ação apresentada à Justiça, nem fica na área do empreendimento e que a juíza foi induzida a erro.
Cícero disse ao apresentador Luís Torres que “você está me dando a oportunidade para que toda a João Pessoa e a Paraíba tenha a real informação daquela situação. Nós estamos complementando as nossas informações para apresentar à juíza que concedeu de forma liminar a suspensão provisória das obras. Os requerentes, não sei se por engano, má fé, desconhecimento ou interesses outros, induziram a juíza a um equívoco. Eles, simplesmente, começaram alegando sobre uma laguna. Primeiro erro é que essa área [da laguna] não está dentro do parque. Então não caberia nenhuma suspensão no parque”, explicou o gestor, como acompanhou o ClickPB.
Cícero justificou que a laguna é apenas um acúmulo de água que se forma com chuva e outras contribuições. Ele disse que nem entrará nesse mérito na ação na Justiça e apenas vai mostrar que a laguna alvo de órgãos de proteção não fica localizada na área de construção do Parque da Cidade.
O prefeito também contrapôs a alegação de que a obra prejudicaria corujas que se instalaram na área. Ele alegou que as corujas do tipo “buraqueiras” aproveitam buracos e fizeram ninhos no local e que não existem berçários de corujas e, sim, ninhos. Acrescentou que elas viviam em condições piores com o risco de serem atingidas pelas aeronaves quando havia o Aeroclube no local.
“Por isso que eu digo que induziram a erro. Com esclarecimento, nós temos tranquilidade que isso vai ser respondido”, concluiu Cícero Lucena sobre a suspensão das obras do Parque da Cidade.
Saiba mais
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Juíza suspendeu
No último dia 20 de junho, como noticiou o ClickPB, a juíza Érica Virgínia da Silva Pontes, da 6ª Vara de Fazenda Pública da Capital, mandou suspender as obras do Parque da Cidade, no antigo Aeroclube de João Pessoa. A decisão da magistrada atende a ação na Justiça apresentada pelo Instituto Protecionista SOS Animais e Plantas, que demonstrou preocupação com o aterramento de uma laguna existente no local. Defensores pedem que a laguna (um tipo de lago pequeno) seja incorporada ao projeto do parque.
