Lei

“Decisão técnica”, diz procurador sobre veto de João Azevêdo a volta das fogueiras de São João na Paraíba

A revogação da lei das fogueiras havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa no dia 4 de junho, após proposta do presidente da Casa, Adriano Galdino.

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As fogueiras permanecem proibidas na Paraíba. (Foto: Reprodução)

A lei que revogava a proibição das fogueiras na Paraíba foi aprovada na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e o governador, com base em pareceres técnicos, decidiu vetar a revogação da lei que proíbe fogueiras em áreas urbanas. A informação foi repassada pelo procurador geral do estado Fábio Andrade, no programa Arapuan Verdade desta segunda-feira (1). O veto foi publicado na edição da última sexta-feira (28), do Diário Oficial do Estado e segue para a ALPB, quando retornar do recesso. 

“Essa proibição (das fogueiras) veio na pandemia em razão dos problemas de saúde que foram registrados com a pandemia. E a Assembleia aprovou uma lei. Quando a lei é aprovada, ela não chega de imediato ao governador. Às vezes, as pessoas pensam que, aprovou na Assembleia, no dia seguinte já está na mesa do governador, mas não é assim”, disse o procurador geral do estado Fábio Andrade. 

Conforme o procurador, a Assembleia aprova, tramita internamente, manda para o governo, o governo recebe a demanda, que vai para a consultoria legislativa, dependendo da matéria, passa na PGE e só depois chega para o gestor. 

“Quando o governador recebeu, adotou a posição que entendeu que era a mais correta, com base nos pareceres técnicos tanto das secretarias, quanto da Procuradoria Geral do Estado, e essa decisão foi publicada no final da semana passada”, observou.

O procurador disse ainda que a decisão não se esgota no São João. É uma lei que fica para a vida inteira. “A decisão do governador veio na época certa depois que ele recebeu os elementos necessários para tomar essa decisão”, acrescentou. 

Em sua justificativa do veto, o governador ressaltou um decreto recente que declara situação de emergência devido ao aumento dos casos de síndromes respiratórias, frisando os dados de internações e de ocupação de leitos.

A revogação da lei havia sido aprovada pela Assembleia Legislativa no dia 4 de junho, após proposta do presidente da Casa, Adriano Galdino.

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