![Padre Egídio e Samuel Segundo viram réus por furto de celulares do Hospital Padre Zé Padre Egídiio de Carvalho Neto, padre](https://clickpb-wordpress.s3.amazonaws.com/wp-content/uploads/2023/11/31184412/padreegidiofotonova.jpeg)
Padre Egídio (Foto: reprodução)
O padre Egídio de Carvalho e Samuel rodrigues Cunha Segundo se tornaram réus por furto qualificado. A denúncia contra eles foi feita pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e conferida pelo ClickPB nesta quarta-feira (29). Ambos são investigados por furto de celulares doados ao Hospital Padre Zé, em João Pessoa.
Como visto pelo ClickPB, o juiz José Guedes Cavalcanti Net, da 4ª Vara Criminal da Capital, foi o responsável por aceitar a denúncia. Segundo ele, os fatos narrados pelo MPPB constituem crime.
“Na hipótese, a peça acusatória atende aos requisitos formais do art. 41 do Código de Processo Penal, por estar alicerçada em fonte de informação básica do (s) delito (s) e oferecendo indícios de autoria, não havendo motivo que autorize a sua rejeição, como a inépcia ou falta de pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal”, afirmou o juiz ao receber a denúncia, como observado pelo ClickPB.
Padre Egídio e os desvios analisados pela Justiça
A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB, a Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.
Conforme acompanhou o ClickPB, a operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).
Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.
Ao longo de pouco mais de dez anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.
O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,5 mil à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.
Veja abaixo o documento que comprova a situação de réus de padre Egídio e Samuel Segundo: