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Pela segunda vez, Congresso acaba com saídas temporárias de presos em feriados; confira votação da bancada paraibana

A derrubada do veto das saídas se deu por 314 votos a 126 na Câmara, com 2 abstenções; e por 52 votos a 11 no Senado, com 1 abstenção. Agora, os trechos que haviam sido vetados serão promulgados e passarão a fazer pare da Lei 14.843, de 2024, que trata da saída temporária dos presos.

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Fonte: Agência Senado

O Congresso Nacional decidiu, nesta terça-feira (28), acabar com a possibilidade de saídas temporárias de presos para visitar a família e para participar de atividades que contribuem para o convívio social.

Essas duas possibilidades de saída temporária de presos em feriados e datas comemorativas haviam sido restauradas na  Lei de Execução Penal (Lei 7.210, de 1984) por um veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (VET 8/2024), que foi derrubado em sessão com senadores e deputados federais.

A derrubada do veto se deu por 314 votos a 126 na Câmara, com 2 abstenções; e por 52 votos a 11 no Senado, com 1 abstenção. Agora, os trechos que haviam sido vetados serão promulgados e passarão a fazer pare da Lei 14.843, de 2024, que trata da saída temporária dos presos.

Conforme apurou o ClickPB, dos 12 deputados da bancada paraibana sete participaram da votação e cinco estiveram ausentes. Já em relação ao senado, dois senadores participaram e um esteve ausente, segundo placar do Congresso.

Votaram NÃO, ou seja a favor da derrubada do veto de Lula:

  • deputados: Cabo Gilberto (PL), Mersinho Lucena (Progressistas), Raniery Oaulino (Republicanos) e Wellington Roberto (PL);
  • senadores: Veneziano Vital (MDB), Daniella Ribeiro (PSD)

Votaram SIM, ou seja contra a derrubada do veto de Lula:

  • deputados: Gervásio Maia (PSB), Luiz Couto (PT);

Estiveram ausentes:

  • deputados: Aguinaldo Ribeiro (Progressistas), Damião Feliciano (União Brasil), Hugo Motta (Republicanos), Romero Rodrigues (Podemos) e Ruy Carneiro (Podemos);
  • senadores: Efraim Filho (União Brasil)

A lei tem origem no PL 2.253/2022, aprovado pelo Senado em fevereiro. Os dispositivos vetados pelo Executivo ocorreram nos trechos mais significativos sobre a saída temporária de presos, que retiravam totalmente a possibilidade de que o preso visitasse a família e realizasse atividades sociais. O governo argumentou que a proibição era inconstitucional por afrontar a família e o dever do Estado de protegê-la.

Com a derrubada do veto, volta a valer o sentido original do texto aprovado no Congresso: o benefício da saída temporária será concedido aos detentos em regime semiaberto apenas se for para cursar supletivo profissionalizante, ensino médio ou superior.

 

 

 

*com infomações de Agência Senado

*placar apurado com base no painel eletrônico do Congresso

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