Hospital Padre Zé (Foto: Joaquim Neto)
“Enquanto tiver recurso a gente vai buscar”. A fala foi proferida nesta sexta-feira (19) pelo advogado Alberdan Coelho. Ele representa a defesa de Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé, que está presa. Jannyne é suspeita de participar de um esquema de desvio de recursos do hospital. A defesa pediu prisão domiciliar para Jannyne.
Ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, o advogado falou sobre o recurso de prisão domiciliar. Ele considerou, como visto pelo ClickPB, que a decisão de Justiça sobre o padre Egídio é um “fato novo” no caso.
“A defesa entende desproporcionalidade (da manutenção da prisão). Sempre (irei recorrer) enquanto tiver recurso a gente vai buscar. A liberdade é o bem mais sagrado que nós temos”, contou o advogado, como notado pelo ClickPB.
Na entrevista, o advogado também argumentou sobre uma possível delação premiada de Jannyne. No entanto, ele refutou que ela irá tentar esse recurso.
“Os rumores existem, mas na condição de advogado e patrono da defesa de Jannyne não advogo em processo com delação. Não trabalho com o instituto da delação”, disse o advogado.
Recurso liberou o padre Egídio para prisão domiciliar:
Nessa quinta-feira (18), um recurso da defesa do padre Egídio foi acatado pelo juiz José Guedes Cavalcanti Neto. O magistrado afirmou que o próprio Ministério Público se manifestou favorável a prisão domiciliar. Além disso, o juiz determinou que padre Egídio use tornozeleira eletrônica.
A medida foi concedida dias após o padre, de 56 anos, ter sido internado em João Pessoa após sentir fortes dores na região do abdômen. Conforme apurou o ClickPB, ao se sentir mal, o presidiário estava na Penitência Especial do Valentina Figueiredo e foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Logo após o atendimento na UPA, ele foi transferido para o Hospital da Unimed, também na Capital. Padre Egídio foi submetido a exames e em seguida a uma cirurgia de apendicite.
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