Prisão domiciliar

Caso Padre Zé: defesa solicita prisão domiciliar para ex-diretora após decisão que beneficiou padre Egídio

O caso Padre Zé estourou em 2023. O Gaeco cumpriu, em novembro, mandados de prisões contra o padre Egídio, a ex-diretora e ex-tesoureira do hospital.

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Jannyne Dantas, ex-diretora do Hospital Padre Zé (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O caso Padre Zé teve novidade nesta sexta-feira (19). A defesa da ex-diretora do hospital, Jannyne Dantas, solicitou à Justiça a prisão domiciliar dela. Conforme informação do programa Arapuan Verdade, acompanhado pelo ClickPB, os advogados alegam que há um novo fato que favorece o pedido, que é o relaxamento da prisão do padre Egídio de Carvalho que era presidente da instituição e é acusado de desviar mais de R$ 140 milhões.

A defesa de Jannyne Dantas pediu a reavaliação da prisão após a Justiça converter em prisão domiciliar a detenção do padre Egídio. Segundo os advogados alegam, Jannyne é acusada em suposta fraude envolvendo um carro e não sobre os desvios de recursos e, em sendo assim, ela não oferece, de acordo com eles, riscos à investigação.

No ano passado, foi negado pelo ministro Teodoro Silva dos Santos, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o pedido de Habeas Corpus impetrado pela defesa de Jannyne Dantas. A defesa de Jannyne havia solicitado o HC afirmando que a cliente estava sendo vítima de uma decisão que não se sustentaria e que deveria ser considerada nula.

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Padre Zé: Jannyne foi presa ano passado

O caso Padre Zé estourou em 2023. Em novembro do ano passado, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado do Ministério Público do Estado da Paraíba (Gaeco) cumpriu mandados de prisões contra o padre Egídio de Carvalho, ex-diretor do Hospital Padre Zé, a ex-diretora financeira Jannyne Dantas e a ex-tesoureira Amanda Duarte, todos acusados de desvios de recursos públicos e doações.

A decisão das prisões, do desembargador Ricardo Vital do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), foi tomada após recurso impetrado pelo Ministério Público da Paraíba.

A operação foi fruto de uma força-tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado da Paraíba, Polícia Civil, Receita Estadual, Controladoria Geral do Estado e Tribunal de Contas.

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