O presidente da Rússia, Vladimir Putin, foi alvo de uma tentativa de assassinato com bomba, durante uma carreata. A informação foi disseminada nas redes sociais e em sites da mídia internacional nesta quarta-feira (14).
De acordo com o site The Sun, o relato compartilhado no canal General SVR, no Telegram, contou que a limusine de Putin foi atingida por um “ruído alto” em sua roda frontal esquerda seguido de “muita fumaça”, afirmaram fontes.
A limusine foi conduzida em segurança com o presidente intacto, mas o serviço de segurança realizou múltiplas prisões. Apesar do relato ter emergido nesta quarta-feira (14), não há confirmação de quando ocorreu a tentativa de assassinato.
As fontes informaram que o atentado ocorreu “a caminho da residência, a alguns quilômetros, o primeiro carro de escolta foi bloqueado por uma ambulância, e o segundo carro da escolta deu à volta sem parar no obstáculo.”
Então o veículo de Putin foi “atingido por um alto ruído seguido por fumaça na roda dianteira esquerda.”
Apesar de “problemas de controle”, o veículo chegou em segurança na residência oficial.
Incidentes anteriores
Em maio, o Chefe de Inteligência Militar da Rússia, Kyrylo Budanov, informou que Vladimir Putin sofreu uma tentativa de assassinato malsucedida no início da guerra contra a Ucrânia.
Em agosto, a jornalista e cientista política Darya Dugina, filha do pensador russo Alexander Dugin, amigo e guru de Putin, morreu após a explosão de um Toyota Land Cruiser, no qual ela estava ao volante, em uma rodovia a 32 quilômetros a oeste de Moscou. Foi aberta uma investigação com hipótese de assassinato.
“Um dispositivo explosivo foi colocado na parte de baixo do carro do lado do motorista. Darya Dugina, que estava ao volante, morreu no local”, disse o Comitê de Investigação da Rússia, órgão de investigação federal ligado diretamente à presidência, em um comunicado.
O incidente ocorreu no distrito de Odintsovo, uma área nobre dos subúrbios de Moscou, por volta das 21h45 no horário local, em 20 de agosto.
O General SVR é um canal de Telegram russo que publica regularmente informações sobre Putin e o Kremlin. Até o momento, não houve confirmação das informações divulgadas.