Dormir mal, dormir pouco, ter sono leve ou agitado. Há diversas formas de ter uma noite de sono impactada e de baixa qualidade – o que não é raro na vida dos brasileiros. A pesquisa ‘Mapa do Sono dos Brasileiros’, feita pelo Ibope, mostrou que 65% da população enfrenta problemas para dormir, e só 7% procuram ajuda médica. A psicóloga do Hapvida Notre Dame Intermédica, Michelle Costa, detalha como inserir hábitos na rotina que afetam positivamente o jeito de passar a noite.
Um dos principais, conforme a especialista, é tentar manter um hábito de estabelecer o mesmo horário para dormir todos os dias. Não levar o celular para a cama pode ser um desafio, mas também é indicado para evitar o consumo de telas antes da hora do sono. A iluminação do ambiente pode fazer a diferença, por isso ela indica uma claridade moderada, que já acalma e prepara o corpo para o descanso.
“Durante o sono adequado, liberamos hormônios responsáveis pela regulação do apetite, humor, disposição física e intelectual, aumento da concentração. Faz-se necessário uma boa qualidade de sono para que a nossa ‘máquina humana’ faça a manutenção necessária”, explica.
Ao não ter um sono regular, não se chega ao estágio de sono profundo, o que pode causar fadiga física e mental. Uma noite mal dormida ainda pode ter relação com sinais de irritabilidade, dificuldade de concentração e memória, mudanças de humor, dores de cabeça e tensão física.
A especialista ressalta que as estratégias adotadas por cada pessoa tem que fazer sentido de acordo com sua realidade, mas é primordial a adoção da atividade física de maneira regular, uma rotina pré-sono, a alimentação equilibrada, principalmente à noite e o lazer nos horários apropriados. “Adotar essas medidas garante a qualidade de repouso e melhoria em todas as habilidades que envolvem o dia a dia da pessoa”, detalha.