O advogado Artêmio Picanço vai se tornar cidadão campinense. A homenagem foi garantida pela Câmara Municipal de Campina Grande, que aprovou uma propositura que concede o título. Artêmio Picanço é o principal responsável por localizar e entregar à Polícia Federal provas que levaram à prisão de Antônio Ais, dono da Braiscompany e condenado por desviar R$ 1,4 bilhão em investimentos dos clientes.
Como notado pelo ClickPB, a propositura do título é a vereadora Dona Fátima. Artêmio Picanço é natural de Goiana e ajudou na elaboração do projeto de lei que regulamenta criptoativos no país.
Na proposta, a vereadora também alegou que o advogado é autor de um projeto de lei que criminaliza esquemas de pirâmide financeira. Artêmio Picanço também advoga para vítimas da Braiscompany e ajuda, nas redes sociais, pessoas que buscam informações sobre investimentos.
Advogado caçou Antônio Ais na Argentina
Como noticiado pelo ClickPB, Artêmio Picanço viajou para a Argentina e conseguiu localizar o casal dono da Braiscompany. Em investigação, ele descobriu que Antônio e Fabrícia Ais tinham uma vida de luxo, se hospedando em casas de até R$ 1,4 mil por dia.
“Comecei a analisar padrões e perfil. Trabalhei em órgãos de fiscalização, aprendi muita coisa. Sabia que ele gostava de uma vida boa e que iria errar. Ele é egocêntrico, ele voltaria a ter rede social porque ele gostava de se mostrar, sabia que ele gostava de coisas boas com dinheiro dos outros”, contou o advogado, como notado pelo ClickPB.
Já na Argentina, o advogado relatou que percorreu regiões de Buenos Aires, indo em academias, estabelecimento que Antônio costumava frequentar antes de fugir do Brasil. Em uma delas, Artêmio Picanço encontrou um personal trainer que cuidava de Antônio Neto. Além disso, o advogado também conseguiu achar casas onde o paraibano morou.
“Chegamos na região, fui nas academias, identifiquei um personal e no dia 24 de janeiro vi uma foto dele [Antônio] malhando. Ele chegou lá franzino, feito um chassi de grilo. Saiu de lá bombado. Ele estava vivendo em casas de luxo em várias regiões. Ele passou em Palermo, em Isidro, Escobar. Tenho fotos de uma das casas que ele residiu e a diária dela é R$ 1,4 mil. Tudo na região da Província de Buenos Aires. Triangulei informações e repassei para a Polícia Federal”, narrou o advogado, como visto pelo ClickPB.
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