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E-commerce deve crescer 56% no Brasil até 2024

Dentre os setores líderes em vendas no comércio eletrônico estão eletrodomésticos e moda e acessórios.

E-commerce deve crescer 56% no Brasil até 2024

As categorias moda e acessórios, beleza e perfumaria, alimentos e bebidas, saúde e utilidades domésticas tiveram o maior número de pedidos — Foto:freepik

Segundo dados da Neotrust, o e-commerce brasileiro teve um crescimento de 12,6% no 1º trimestre de 2022, rendendo um faturamento de R$39,6 bilhões ao comércio digital. Foram 89,7 milhões de compras online, representando um aumento de 14% em comparação ao mesmo período do ano passado.

É claro que esse avanço foi encorajado pela pandemia de Covid-19 que obrigou empresas no mundo inteiro a investirem ainda mais no e-commerce.

Aqui no Brasil, a expectativa é a de que o mercado e-commerce expanda ainda mais e espera-se um aumento de 56% até o ano de 2024, mesmo com a reabertura das lojas físicas. 

Renato Rodrigues, executivo da empresa de embalagens, Guipack, com forte atuação de parceria junto ao mercado e-commerce no fornecimento de materiais como plástico bolha e filme stretch, acredita que mesmo em um cenário de reabertura de muitas lojas físicas, o e-commerce seguirá crescendo:

“A comodidade é a força motriz do comércio eletrônico, além disso, principalmente por conta da pandemia, o comportamento dos consumidores sofreu alteração, aqueles que ainda se mostravam reticentes quanto às compras online foram vencidos pela necessidade e descobriram uma nova experiência de consumo”, acredita.

A região Nordeste ganha destaque após registrar um aumento de 20% no faturamento, somando R$ 6,95 bilhões, além da alta de 29% nos pedidos, com 14,3 milhões de compras realizadas.

As categorias que levaram a melhor em faturamento foram: telefonia, eletrodomésticos, eletrônicos, moda e acessórios e informática. A categoria eletrodomésticos ficou em primeiro lugar com 25,8%, seguida de moda e acessórios, com 25,5%.

As categorias moda e acessórios, beleza e perfumaria, alimentos e bebidas, saúde e utilidades domésticas tiveram o maior número de pedidos entre janeiro e março deste ano, sendo alimentos e bebidas o setor que mais cresceu (73,4%). 

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