Investigação

Ronnie Lessa delata Domingos Brazão como mandante da morte de Marielle Franco, segundo site nacional

Ronnie Lessa, de acordo com a informação do Intercpet Brasil, fez acordo de delação com a Polícia Federal, mas esse acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça.

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Ronnie Lessa é acusado de matar Marielle Franco (Foto: Reprodução)

Ronni Lessa, ex-policial do Bope acusado de matar Marielle Franco, delatou Domingos Brazão como mandante do crime. A informação é do site Intercpet Brasil. Como acompanhou o ClickPB, Domingos Brazão, ex-filiado ao MDB, figurou entre os suspeitos do caso. Em 2019, chegou a ser acusado formalmente pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de obstruir as investigações.

Ronnie Lessa, de acordo com a informação do Intercpet Brasil, fez acordo de delação com a Polícia Federal, mas esse acordo ainda precisa ser homologado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pois Brazão tem foro privilegiado por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

Ronnie Lessa teria delatado, mas advogado não confirma

Ao Intercept Brasil, o advogado Márcio Palma, que representa Domingos Brazão disse que não ficou sabendo da informação sobre acordo de delação. Disse também que tudo que sabe sobre o caso é pelo que acompanha pela imprensa, já que pediu acesso aos autos e foi negado, com a justificativa que Brazão não era investigado.

A reportagem do site nacional diz, ainda, que a principal hipótese para que Domingos Brazão ordenasse o atentado contra Marielle é vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo Psol, hoje no PT, e atual presidente da Embratur.

Domingos Brazão já foi investigado

Brazão já havia sido investigado, antes da delação, pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) por atrapalhar as investigações do caso. A suspeita é a de que o conselheiro teria usado um policial federal aposentado e funcionário do gabinete no Tribunal de Contas para levar o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, conhecido como Ferreirinha, a acusar o então vereador Marcello Siciliano e o miliciano Orlando Curicica como sendo os mandantes do crime. Após o avanço das investigações, Ferreirinha respondeu por obstrução da Justiça.

Morte de Marielle

Marielle foi morta a tiros em 14 de março de 2018, no bairro do Estácio, localizado na região central da capital fluminense. A vereadora, que saía de um evento com mulheres negras, foi assassinada com quatro disparos na cabeça. Anderson Gomes, motorista do carro que a transportava pela cidade, foi atingido por três projéteis nas costas e também morreu.

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