A mulher de 23 anos acusada de tentar matar o namorado, Cabo Gomes, por envenenamento teria confessado o crime após sua prisão em flagrante, na manhã desta quarta-feira (17). A Polícia Militar informou que a mulher identificada como Israely da Silva relatou que comprou o veneno “chumbinho” e diluiu na água antes de entregar a garrafa envenenada ao policial, como noticiou o ClickPB.
Segundo o Major Sena, da Polícia Militar, a acusada foi presa em flagrante e conduzida para Central de Policia Civil em João Pessoa. Na unidade de segurança, a mulher explicou que tentou matar o namorado por não aceitar o fim do relacionamento. O casal completou um ano e três meses juntos, no último mês.
“Um relacionamento de 1 ano e 3 meses chegou ao fim. Então, ela não aceitou o término e tomou a atitude de comprar o veneno de matar rato o chumbinho e diluiu na água dentro de uma garrafa, que o PM usa para trabalhar. Sem saber ele tomou o líquido juntamente com a substancia que trouxe o envenenamento e foi levado para o trauma, onde passou por procedimentos médicos. Foi feito a prisão da mesma, ela é confessa dos fatos da qual vitimou nessa tentativa de homicídio o cabo Gomes”, relatou Major Sena.
Entenda o caso
Um Policial Militar de 41 anos foi vítima de envenenamento na manhã desta quarta-feira (17). A principal suspeita da tentativa de homicídio é a namorada do militar. O crime ocorreu no município de Bayeux, pertencente a região Metropolitana de João Pessoa. A esposa do militar foi presa em flagrante.
Conforme apurou o ClickPB, o militar teria ingerido água entregue pela namorada, em seguida, começou a passar mal e foi levado para o Hospital de Trauma de João Pessoa. Na unidade de saúde a vítima passou por uma lavagem gástrica e o estado de saúde é regular.
A direção do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, informou que o paciente declarou que foi vítima de envenenamento por “chumbinho” produto altamente tóxico e em geral usado como veneno para ratos.
A namorada de 23 anos foi presa em flagrante por policiais militares e conduzida para Central de Polícia Civil, onde deve ser ouvida pelo delegado para prestar esclarecimentos sobre a denúncia.
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