Os advogados do Padre Egídio de Carvalho deram entrada em um pedido de prisão domiciliar para o religioso. Conforme apurou o ClickPB, a defesa aponta uma série de doenças que seriam justificativa suficiente para que ele cumpra a detenção em casa. O padre Egídio estava em Recife quando foi cumprido o seu mandado de prisão. Após ter sido detido, o religioso foi transferido para João Pessoa e atualmente está em uma cela do Presídio Especial do Valentina Figueiredo.
A defesa argumenta que Padre Egídio precisa dar continuidade ao tratamento das doenças apresentadas e que isso não pode ser feito dentro da penitenciária. A defesa sustenta que o padre Egídio faz uso de medicamentos diários que são fornecidos somente por um hospital em Recife, capital de Pernambuco.
O ClickPB também tomou conhecimento de que os advogados alegam, no pedido, que Padre Egídio precisa cuidar da mãe que tem 92 anos e de uma irmã, que estariam sob os cuidados do religioso.
É alegado, ainda, que no momento da decretação da prisão de Padre Egídio, ele já se encontrava afastado de suas atividades, não tendo mais nenhuma ingerência nas contas do instituto ou de qualquer órgão ele vinculado.
Os advogados questionam a prisão do religioso e argumentam que ele tem bons antecedentes, residência fixa e é réu primário.
A prisão de Padre Egídio
Padre Egídio foi preso na última sexta-feira (17) após ser acusado de desvios de recursos na ordem de R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, instituição filantrópica a qual ele presidiu por cerca de cinco anos.
Além dele, foram presas a ex-tesoureira e a ex-diretora administrativa do Padre Zé, respectivamente, Amanda Duarte e Jannyne Dantas. Amanda conseguiu prisão domiciliar por ter filho pequeno.
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