Potiguaras

Dança do toré e apresentações culturais abrem Jogos Indígenas 2023 na Baía da Traição

De acordo com a organização, os Jogos contam com mais de mil participantes de todas as faixas etárias de aldeias dos municípios de Marcação, Rio Tinto, além da Baía da Traição, que é a sede dessa edição.

Dança do toré e apresentações culturais abrem Jogos Indígenas 2023 na Baía da Traição

Dança do Toré abre Jogos Indígenas 2023, em Baía da Traição — Foto:Divulgação/Secom-PB

Com a dança do toré e várias apresentações culturais típicas potiguaras, a abertura dos Jogos Indígenas 2023 ocorreu nesta quarta-feira (29) na aldeia São Francisco, no município de Baía da Traição. O cacique Esdras foi responsável por conduzir a tocha enquanto Itapena Silva, da aldeia anfitriã, realizou o juramento do atleta.

O evento, organizado pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel) em parceria com a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh), será encerrado no domingo (3) com uma vasta programação nos períodos da manhã e tarde. De acordo com a organização, os Jogos contam com mais de mil participantes de todas as faixas etárias de aldeias dos municípios de Marcação, Rio Tinto, além da Baía da Traição, que é a sede dessa edição.

“Investir na cultura indígena e fomentar o esporte dentro de suas aldeias é algo que merece ser destacado, pois esse evento vai mais além do que simples disputas, porque contribui para a saúde e também para inclusão. Por isso, o Governo do Estado tem esse olhar especial para esses povos, que representam de fato a origem do Brasil”, disse Pedro Matias, secretário executivo de Juventude, que representou o secretário Lindolfo Pires, na abertura.

Os Jogos Indígenas 2023 também contam com o apoio das prefeituras municipais de Baia da Traição, Rio Tinto e Marcação. As modalidades em disputa são: canoagem, cabo de guerra, corrida de tora, arco e flecha, futebol, natação e mini maratona. “É importante manter a tradição das modalidades originais indígenas, bem como as convencionais, o que deixa os Jogos mais movimentados”, frisou Sandro Gomes, cacique geral das aldeias potiguaras.

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