O deputado reeleito Felipe Leitão declarou que o Republicanos tem um acordo para se manter na presidência e que pode até votar em um candidato de fora do partido para presidir o Legislativo estadual na Paraíba, mas que esse nome terá que ser avaliado antes pela legenda. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta terça-feira (22), o parlamentar disse que esse acordo é público e notório e que o governador João Azevêdo pode ajudar aconselhando a base de que é importante manter a governabilidade.
“No primeiro biênio, como o presidente Adriano Galdino retirou a sua postulação, a gente ainda não tem posição firmada. A gente está dialogando, discutindo. Inclusive um colega da imprensa me perguntava agora há pouco: ‘mas se o Republicanos não conseguir fazer os dois biênios, se o Republicanos abdicar de um biênio para que faça um deputado de outro partido no primeiro biênio e do Republicanos no segundo biênio?’ Eu digo que a gente pode até votar, pode até surgir um novo nome, sei lá, do PSB, de qualquer partido da base do governador, mas desde que seja com a aquiescência do Republicanos”, explicou o deputado ao Arapuan Verdade, conforme apurou o ClickPB.
Ainda segundo Felipe Leitão, “é um acordo que é público e notório. A gente sabe que o governador tem suas limitações para cumprir esse acordo, claro, porque ele não vota na Assembleia. E ele não vai impor porque a gente conhece o governador João Azevêdo, que não é de fazer imposição a ninguém. Ele tem o seu estilo próprio. É um governador do diálogo, sereno, tranquilo, um grande administrador, um dos maiores quadros técnicos e políticos que a Paraíba já teve.”
Felipe Leitão acrescentou que João Azevêdo “jamais vai impor a qualquer que seja o deputado da base para votar na candidatura A ou B. Mas a gente tem por obrigação, nós que somos da base, de ajudar o governador a honrar essa palavra que seria ajudar na manutenção do Republicanos na presidência da Assembeia. E aí como o governador pode ajudar? Ele não tem voto lá, mas pode direcionar, aconselhar, mostrar que é importante para garantir a governabilidade, que é importante para a Paraíba a manutenção.”