Paraíba

Apesar do reajuste no ICMS e do repasse das distribuidoras revendedore

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Apesar da Secretaria das Finanças (Sefin) do Estado ter alterado a pauta do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e as distribuidoras de combustíveis terem aumentado seus preços em função desse reajuste, a maior parte dos postos revendedores da Capital e de vários municípios paraibanos, mesmo adquirindo os produtos já com o aumento, ainda não repassaram esse acréscimo para o consumidor final. “Mesmo sendo comum haver esse repasse de aumento em todo e qualquer segmento, os revendedores de combustíveis paraibanos estão praticando um preço aquém do cobrado pelas distribuidoras. Esse sacrifício vem sendo mantido pelos empresários do setor, para que eles possam competir no mercado vigente e atrair o consumidor”, afirmou Sérgio Tadeu, presidente da Associação de Postos Revendedores de Combustíveis da Paraíba – Aspetro/PB.

O dirigente da Aspetro acrescentou que não sabe até quando os revendedores do Estado irão suportar o impacto do aumento visto que com isso está sendo sacrificada, ainda mais, a margem bruta de lucratividade dos empresários do ramo. “Segundo o cálculo de dados técnicos dos volumes dos postos, feitos através da planilha estimada de custos, hoje, cada estabelecimento deveria trabalhar com uma margem de 22%, mas devido à imposição dos órgãos de defesa do consumidor, eles vêm trabalhando com apenas 16%, um percentual totalmente inadequado às necessidades e às despesas do segmento”, destacou Sérgio Tadeu. A categoria continua questionando a determinação deste percentual, já que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, que é o órgão regulador da atividade, assegura o princípio da liberdade de mercado, previsto pela Lei 9478/97 e em prática desde 2002.

Para o proprietário do posto Bessamar, de bandeira Texaco, localizado no Bessa, Ozanan de Araújo Veloso, esses freqüentes acréscimos do governo vem gerando um grande desequilíbrio econômico no mercado, enfraquecendo o segmento, o que gera desemprego, redução de postos e monopólio das distribuidoras. “Nós somos a parte mais frágil do segmento e a que mais é acusada pela sociedade. Precisamos que as autoridades mostrem a verdadeira realidade do mercado, para que a sociedade não fique apenas com a imagem que é transmitida pelos órgãos fiscalizadores, de que os donos de postos são desonestos”, destacou Ozanan.

O empresário Wagner Arruda, que é dono de uma rede composta de oito postos bandeira Branca, localizados em João Pessoa e municípios vizinhos, comunga da opinião de Ozanan, visto que o governo e as distribuidoras usufruem de imediato dos reajustes, enquanto que os revendedores têm que, na maioria das vezes, fazer sacrifícios para sobreviver no mercado. “Por muitas vezes, nós revendedores temos de absorver os impactos de alta no preço do Petróleo que não foram repassados ao consumidor, enquanto as distribuidoras repassam de imediato aos varejistas e, neste caso, fica por isso mesmo porque o consumidor não entende do processo e acha que é o dono do posto que está aumentando, ao seu bel-prazer, os preços dos produtos nas bombas”, contou Wagner.

Fonte:

News – Assessoria & Comunicação

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