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Indonésia anuncia 22ª morte humana devido à gripe aviária

Confirmação ocorreu horas depois de o país ter divulgado a morte da 21ª vítima da doença, uma criança de 3 anos de idade

A gripe aviária fez sua 22ª vítima humana na Indonésia, uma menina de 12 anos de idade, revelaram exames de um laboratório da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Hong Kong. A informação foi divulgada na sexta-feira pelo Ministério da Saúde da Indonésia.

A confirmação ocorreu horas depois de o país ter divulgado a morte da 21ª vítima da doença, uma criança de 3 anos de idade, confirmada por testes do Centro para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA.

Segundo o Ministério, a menina de 12 anos havia entrado em contato com aves de criação. O bebê de 3 anos que morreu no começo do mês na província de Java Central também tinha mantido contato com aves, segundo informações iniciais.

A forma mais comum de transmissão da doença para os seres humanos é a convivência com aves portadoras do vírus H5N1.

“Temos a confirmação de Hong Kong de que Hanif, uma menina de 12 anos de Boyolali, em Java Central, morreu devido à gripe aviária. Agora temos 30 casos de pessoas contaminadas, das quais 22 morreram”, afirmou Hariadi Wibisono, diretor-geral do Ministério da Saúde para doenças transmitidas pelo ar.

A gripe aviária matou ao menos 98 pessoas no leste da Ásia e no Oriente Médio desde o final de 2003.

Os cientistas temem que o vírus adquira, por meio de mutações, a capacidade de passar facilmente de uma pessoa para outra, provocando uma pandemia na qual milhões morreriam e haveria grandes prejuízos econômicos.

Em 2006, houve 11 mortes por H5NI na Indonésia, o local com o maior número de vítimas fatais do vírus neste ano.

O H5N1 matou aves em mais de 30 países do Oriente Médio, Ásia, Europa e África. No mês passado, a doença foi registrada em mais 14 países.

Na Indonésia, o vírus foi encontrado em aves de cerca de dois terços das províncias do país. É uma tarefa muito difícil, senão impossível, exterminar o vírus no país, um vasto arquipélago com cerca de 17 mil ilhas e 220 milhões de habitantes.

O governo tem resistido até agora a sacrificar um grande número de aves de áreas atingidas, apontando para os gastos e a inviabilidade de se fazer isso em um país onde criar galinhas ou patos no fundo dos quintais é uma prática comum nas cidades e no campo.

As agências indonésias de combate à doença concentraram-se no sacrifício seletivo de aves, em campanhas educativas para a opinião pública e em medidas de higiene com vistas à prevenção.

Uma campanha de porta em porta em Jacarta (capital), a maior cidade do país, apenas começou a ser realizada no final de fevereiro.

Autoridades do setor agrícola estimam que, somente nessa cidade, existam cerca de 500 mil aves.



Reuters

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