“O caso chegou aqui, mas as negociações devem continuar”, declarou ontem o secretário-geral da ONU, Kofi Annan.
O chefe da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Mohamed El Baradei, enviou na quarta-feira (8) seu relatório sobre o programa nuclear iraniano ao Conselho de Segurança.
“Não sei que ação ou decisão tomará o conselho, mas os esforços da agência de El Baradei e das outras partes que trabalham com o Irã devem continuar”, disse Annan à imprensa.
Enviados de Reino Unido, China, França, Rússia e Estados Unidos –os cinco membros permanentes do CS, com direito a veto– seguirão debatendo a questão nesta sexta-feira visando a reunião de todos os membros do órgão na próxima semana.
A maioria dos diplomatas do CS afirma que é prematuro falar de sanções, destacando que o envio do dossiê busca principalmente reforçar a posição da AIEA.
“A ação do conselho deve ser progressiva, já que o que queremos é que o Irã retome a suspensão” do enriquecimento do urânio, declarou o embaixador da França, Jean-Marc de La Sablière. Deve ser uma ação “reversível” para o caso de o Irã decidir responder positivamente aos pedidos da comunidade internacional.
A unanimidade para solicitar a Teerã que suspenda o enriquecimento não deve ser difícil de obter, já que existe consenso entre os cinco membros permanentes do CS.
Segundo um diplomata, que pediu para não ser identificado, nem mesmo os russos e os chineses querem que os iranianos tenham a bomba atômica, já que isto prejudicaria o Tratado de Não-Proliferação Nuclear e os equilíbrios regionais.
Fonte: Folha Online
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