O Instituto Médico Legal não confirmou a suspeita de que mais uma morte tenha sido causada por dengue hemorrágica no Rio.
O laudo preliminar da necropsia do vigilante Cláudio Guilherme Vieira Rola, que morreu no domingo (12) no Hospital Rocha Faria, na zona oeste da cidade, apontou apenas infecção generalizada.
O rapaz de 21 anos havia sido internado no sábado com um abcesso no braço direito e icterícia, o que levou à suspeita de dengue. No entanto, de acordo com o diretor geral do Instituto Médico Legal (IML) do estado do Rio de Janeiro, Roger Ancillotti, o exame cadavérico revelou também “abcessos pulmores e o coração aumentado, que não são característicos de dengue”.
O laudo conclusivo da necropsia ainda depende de resultados de exames laboratoriais realizados pelo IML e do exame sorológico para dengue, encaminhado ao Instituto Noel Nutels, no estado do Rio. Três mortes por dengue foram registradas no Rio de Janeiro neste verão, duas delas em dezembro do ano passado e uma no final do mês de fevereiro.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde revelam que foram registrados no Rio mais de 2,4 mil casos de dengue nos dois primeiros meses de 2006. A região mais afetada da cidade é a zona oeste, principalmente os bairros de Jacarepaguá, Vargem Grande e Barra da Tijuca.
Agência Brasil
