Saúde

Ambulatórios de hospitais estaduais de PE estão fechados

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Sem avanços nas negociações entre servidores e o Governo Estadual, recomeçou nesta segunda-feira a greve dos 28 mil servidores da saúde em Pernambuco. No Hospital da Restauração, a principal emergência pública do estado, o ambulatório está fechado e apenas pacientes com queimaduras e que vão retirar medicação estão sendo atendidos. No Hospital Agamenon, em Casa Amarela, o ambulatório também está fechado e somente os serviços essenciais estão funcionando, com 30% da capacidade. Os servidores devem realizar nesta manhã um protesto e pretendem fechar o trânsito em frente ao hospital, na Estrada do Arraial.

O principal impasse entre os servidores e o governo é em relação ao reajuste salarial. Segundo uma das diretoras do sindicato da categoria, o SindSaúde, Ana Moraes, desde que a greve por tempo indeterminado foi anunciada, na semana passada, o governo não apresentou outra proposta. “O governo quer destinar R$2 milhões para 28 mil servidores, o que, para alguns, vai resultar em um aumento de R$1,50, o que é inadmissível. Até agora a negociação não avançou em nada”, disse.

A greve já havia sido decretada no mês de fevereiro e houve paralisação nos dias 16, 21, 22, 23 e 24 do mês passado, mas o processo foi interrompido por causa do carnaval.

A greve por tempo indeterminada atingie as unidades de saúde e os cinco maiores hospitais da Região Metropolitana do Recife. São eles: Restauração, Otávio de Freitas, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas e Barão de Lucena. Na maioria dos hospitais, as emergências estarão funcionando com apenas 30% da capacidade e os atendimentos ambulatoriais estão suspensos.

Além do reajuste, os servidores reivindicam o envio do projeto de implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) para a Assembléia Legislativa. A decisão de colocar a greve em prática veio depois que o governo estadual divulgou a proposta de reajuste salarial para os servidores. O aumento no salário base seria de R$ 174 para R$ 300 no nível elementar, R$ 201 para R$ 350 no nível médio, e R$ 542 para R$ 900 no nível superior (com exceção dos médicos). Eles querem que as remunerações subam para R$ 350 (nível elementar), R$ 600 (nível médio) e R$ 1.250 (nível superior).

Da Redação do PERNAMBUCO.COM

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