Policial

Polícia procura quadrilha de clonadores de cartão, que está escondida

A polícia conseguiu evitar que o golpe da clonagem de cartões fosse aplicado mais uma vez em clientes de bancos de João Pessoa.

A polícia conseguiu evitar que o golpe da clonagem de cartões fosse aplicado mais uma vez em clientes de bancos de João Pessoa. No último domingo, policiais da 4ª Companhia da PM desmontaram um esquema estava pronto para lesar as vítimas, montado em um caixa eletrônico do Banco do Brasil, instalado dentro de um shoppjng no bairro do Bessa.

Pela manhã, um prestador de serviços do banco fazia manutenção nos caixas eletrônicos quando percebeu que a porta de segurança de um deles estava entreaberta. Ao examinar com mais atenção, Marcos Antônio viu que um equipamento conhecido por “chupa-cabra” tinha sido instalado dentro do caixa.

O servidor teve uma terceira surpresa quando dois homens se aproximaram, após perceberam que ele tinha visto o caixa alterado, fingido que também estavam estranhando o caixa mexido. Um deles sugeriu para o funcionário que aquele dispositivo era mesmo um “chupa-cabra”. Diante disso, Marcos pegou o telefone de emergência e chamou a polícia.

Ao verem essa reação, os dois homens correram para o veículo Pálio, de cor branca e fugiram em alta velocidade. Quando os policiais chegaram ao banco viram que se tratava de uma armadilha para lesar os clientes que fossem usar aquele cash. Para obrigar as pessoas a utilizarem a máquina onde estava o “chupa-cabra”, os bandidos tinham obstruído o outro terminal.

Segundo o major Arnaldo Sobrinho, comandante da 4ª Cia, dessa vez os clonadores de cartão utilizaram uma técnica mais sofisticada. Com uma espécie de chave mestra, eles conseguiram abrir o caixa eletrônico e fazer a instalação do “chupa-cabra” dentro da máquina e não na parte externa, como costumam fazer. “Dessa forma somente o responsável pela manutenção poderia desconfiar. As vítimas seriam lesadas facilmente”, comentou.

O que é o “chupa-cabra”?

O “chupa-cabra” é um aparelho artesanal, que possui uma memória interna, capaz de armazenar os dados da conta corrente de todos os cartões que passarem por ele. Normalmente são adaptados às entradas tradicionais de cartões nos caixas eletrônicos, para fazerem essa cópia sempre que um cliente usar a máquina. Dessa vez foram colocados dentro da máquina e ligados por um fio à entrada dos cartões.

Em seguida os bandidos passam novamente na agência, recolhem os aparelhos e levam para copiar as informações nela gravadas para um computador. Ao mesmo tempo eles utilizam mecanismos diversos para capturar as senhas dos clientes, que vão desde câmeras escondidas na máquina até rastreamento de movimentação de contas bancárias pela Internet.

Com as informações colhidas pelo “chupa-cabra” e as senhas eles fabricam cópias dos cartões e vão para as agências fazer saques como se fossem clientes normais. Em um dia, eles chegam a sacar mais de R$ 100 mil em uma única cidade, caso consigam a quantidade de clientes que desejam. A maioria dos clientes que têm suas contas invadidas conseguem ser ressarcidos, mas só se conseguirem provar na Justiça que foram lesados.

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