Mais de 1,2 mil detentos da penitenciária Nova Esperança, em Colón, no Panamá, realizaram greve de fome nesta segunda-feira para apoiar 12 réus que costuraram a boca para exigir melhores condições na prisão.
Uma fonte do sistema penitenciário local, ligado ao Ministério do Interior, disse hoje que os detentos deram início à greve no período da manhã, e que as autoridades atenderam às reivindicações.
Acrescentou que o protesto dos mais de 1,2 mil presos teve como objetivo apoiar outros 12 que costuraram a boca para exigir, entre outras coisas, um melhor programa de reabilitação, mais rapidez no julgamento de recursos judiciais, permissões para trabalhar, acesso a medicamentos e uma menor aglomeração nas celas.
A prisão de Colón, com capacidade para 1.092 detentos, abriga atualmente 1.322.
O presidente da Fundação de Apoio ao Preso, Javier Justiniani, declarou que, embora o governo tenha assegurado que a greve na prisão de Colón terminou, ele recebeu informações de que o protesto seguirá até hoje, quando será realizada uma reunião entre os presos e as autoridades competentes.
EFE
Presos costuram boca em protesto e ganham apoio
Mais de 1,2 mil detentos da penitenciária Nova Esperança, em Colón, no Panamá, realizaram greve de fome nesta segunda-feira
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