Política

Lula fica confiante com indicação de Alckmin, mas tem cautela

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A reação do governo ao anúncio oficial da candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), à Presidência da República, foi de cautela, mas principalmente de confiança na vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno das próximas eleições. A avaliação no Palácio do Planalto é de que Alckmin é um nome novo e tem potencial de crescimento, mas Lula é favorito.

Assessores do presidente Lula disseram que ele pediu cuidado com a candidatura tucana e que todos continuem trabalhando firme para que a popularidade dele continue crescendo. “Não quero salto alto”, disse o presidente. Para o governo, o anúncio da candidatura de Alckmin não minimiza o desgaste gerado pela indecisão dos tucanos nas últimas semanas nem unifica o partido para as próximas eleições.

A avaliação governista é que o PSDB mais uma vez chegará dividido à campanha eleitoral e que Alckmin terá dificuldade em montar alianças fortes nos estados, principalmente com o PMDB. A última pesquisa Ibope, divulgada no início do mês, que aponta empate entre Lula e Alckmin em São Paulo, reforça a confiança do governo.

O levantamento apontou que ambos têm 32% das intenções de voto. Para o Palácio do Planalto, se Alckmin não consegue derrotar Lula no próprio estado, que governa a quase seis anos, dificilmente o fará no plano nacional. Um dos argumentos de Alckmin para justificar o fraco desempenho nas pesquisas é que ainda não era conhecido nacionalmente. Segundo ele, com a campanha nas ruas a partir de junho, e posteriormente, o início do horário eleitoral gratuito, se tornaria mais conhecido e subiria nas pesquisas. Os petistas duvidam que isso ocorra.

O ministro de Relações Institucionais, Jaques Wagner, comentou a decisão dos tucanos. Segundo ele, é precipitado dizer que Alckmin é mais forte que o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), como adversário de Lula. “A força do candidato se mede no decorrer da campanha eleitoral”, disse. Para alguns integrantes do governo, Alckmin é considerado uma incógnita e pode surpreender na reta final da campanha. Dessa forma, seria melhor disputar com Serra, por ser um nome identificado com a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que deixou o governo com baixos índices de popularidade. Apesar de Serra estar melhor posicionado nas pesquisas que Alckmin, seria mais fácil derrotá-lo.

Fonte : Correio Brasiliense

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