As discussões em torno da reconstrução da Zona Zero em Nova York – o lugar onde ficava o World Trade Center antes dos atentados terroristas de 11 de setembro – foram suspensas na madrugada desta quarta-feira, informaram as partes.
A autoridade portuária de Nova York e Nova Jersey, proprietária do terreno, e o promotor imobiliário Larry Silverstein, arrendatário do lugar, discutem sobre quem deve se encarregar da obra para reconstruir um arranha-céu no lugar deixado pelas torres gêmeas.
Ambas as partes tinham até meia-noite de terça-feira para chegar a um acordo.
A data limite foi fixada pelo governador do Estado de Nova York, George Pataki, que pretende organizar a partir de abril a cerimônia para instalar a pedra fundamental do novo edifício, que se chamará “Torre da Liberdade” e custará mais de 2,3 bilhões de dólares.
A companhia de Silverstein acusou a autoridade portuária de ser responsável pelo fracasso das conversas e disse estar “disponível e desejosa para reiniciar as reuniões assim que a autoridade portuária estiver pronta”.
“Este revés pode e deve ser superado”, indicou a empresa em comunicado lido pelo porta-voz, Bud Perrone. “Com os esforços e a boa fé de todas as partes, acreditamos que podemos finalizar rapidamente um acordo que garanta a rápida reconstrução do World Trade Center”, acrescentou.
Segundo a imprensa local, a autoridade portuária acusa Silverstein de não negociar de boa fé e de apresentar no último momento – 30 minutos antes da hora limite – uma proposta inaceitável.
Não há consenso sobre quem deve construir o edifício, quanto Silverstein pagará e como repartir os 4,6 milhões de dólares pagos pelas seguradoras depois da destruição do World Trade Center.
AFP
Fracassam negociações sobre a reconstrução da Zona Zero em Nova York
None
Esporte
Esporte
Esporte
Esporte
Esporte